terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Conhecendo Mentes - Paulo Cesar

Entrevistado do Conhecendo Mentes, Paulo Cesar (19)
(Imagem: Arquivo Pessoal)
Com 19 anos, o entrevistado do Conhecendo Mentes de hoje é o dançarino Paulo Cesar. Natural de Goiânia, Goiás, o jovem já morou cinco anos na Espanha e atualmente reside no interior do estado de Goiás, São Miguel do Passa Quatro. Apaixonado por dança, ele estudou um pouco no Basileu França, escola artística de Goiânia e atualmente é professor de Ritmos na L&F Fitness Center.

Na Espanha, Paulo teve contato com muitas práticas corporais artísticas, sendo elas: dança urbana, dança contemporânea, ballet, canto urbano e lírico, ginástica aeróbica, ritmos, zumba e teatro. Ou seja, já perceberam que ele é fascinado em arte. Convido vocês a lerem a conversa que tive com ele para poderem conhecer um pouco mais dessa mente artística e bem agitada.



Eu sou totalmente inconstante, pois, desapego-me facilmente e por isso não me é difícil deixar algo de lado. A minha inconstância é em todos âmbitos da minha vida. E também, sou uma pessoa extremamente sonhadora.


A dança move a essência do jovem Paulo (Imagem: Arquivo Pessoal).


Lucas - Arte para você é?

Paulo - Para mim, fazer arte é possibilitar o outro sentir algo, seja bom ou ruim.

Lucas Afonso - Quando você descobriu a atração pela arte?

Paulo Cesar - Quando era jovem, por volta dos 11 anos, eu tive muito interesse na área de design de moda. Depois, tive o contato com a música, a partir daí comecei a cantar, foi neste período que descobri que sou autodidata. Com a música, no âmbito do cantar, comecei a compreender o ritmo, logo, passei esse entendimento para o corpo. Minha irmã sempre gostou de dançar, sempre dançávamos vários ritmos juntos, e sua companhia me fez me atrair mais ainda por este universo da arte.

Lucas - Qual foi o maior desafio de sua vida?

Paulo - Foi o fato de me adaptar à frieza sentimental dos europeus quando fui morar na Espanha. 

Lucas - O que o carnaval significa para você?

Paulo - Carnaval é o melhor tempo, o melhor momento, pois, é exatamente louco. 

Lucas - Qual aprendizado que já teve que considera mais importante?

É impressionante a flexibilidade do corpo do bailarino
(Imagem: Arquivo Pessoal).
Paulo - Um ano antes de ir para a Espanha, quando morava com minha tia, ela sempre me falava que todos os tipos de excesso são ruins. Hoje em dia eu tento controlar os meus excessos em quaisquer atividades e momentos, pois, como ela já dizia, que mesmo sendo bom, quando em excesso pode ser prejudicial.

Lucas - Quando você aceitou sua homossexualidade?

Paulo - Eu sempre me aceitei e quando eu puder dar nome ao o que era, eu simplesmente me identifiquei.  No começo eu me escondia, mas foi aos 11 anos que me assumi para todos.

Lucas - Como você percebe à diversidade social brasileira?

Paulo -  Somos um povo bastante diversificado, pois, somos heterogêneos em todos os aspectos. Porém, creio que ainda não sabemos lidar com essa pluralidade, porque no Brasil grande parte da população é negra  e mesmo assim ainda existe racismo e outros tipos de truculências sociais, seja perante à orientação sexual ou mesmo no viés religioso. Ao mesmo tempo diversificada, a sociedade brasileira também é hipócrita.

Lucas - Cite um defeito e uma qualidade sua.

Paulo - Eu sou muito irracional, considero como defeito ser irracional por poder me causar arrependimentos, e como qualidade, pelo fato de aproveitar todas as oportunidades que me aparecerem, por não sentir medo em se arriscar.

Lucas - O que mais te chama a atenção na dança?

A energia positiva transmitida por Paulo é uma grande
qualidade sua (Imagem: Arquivo Pessoal).
Paulo - Penso que nós todos queremos dançar. A vida é uma dança. Nós aprendemos passos, desde novos, e que logo temos que utiliza-los no cotidiano. Para mim é possível comparar uma coreografia com uma relacionamento que mantemos em nossa vida, por exemplo, quando conhecemos uma pessoa é como se depararmos com uma nova coreografia. Qualquer erro na dança (coreografia) poderia ser comparado a um equívoco/deslize neste relacionamento. O mais interessante da dança é que ela pode ser comparada com a vida.

Lucas - Quais são seus projetos para o futuro?

Paulo - Eu não tenho projetos, mas sim, vontades. Vontade de entrar em um grupo de dança, em uma trupe de teatro ou mesmo uma banda, pode abrir brecha até para brilhar no Super Bowl. Enfim, anseio sempre trabalhar com o que gosto, trabalhar com arte.

Lucas - Qual frase definiria a personalidade de Paulo Cesar.

Paulo - É melhor ter se arrependido por ter feito do que se arrepender de não ter feito.


Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Literatura - Resenha do Livro "As Crônicas de Nárnia"

Titulo da resenha de hoje (Imagem: Arquivo Pessoal).

Há muito tempo que estava querendo ler esta obra. Escrita por Clive Staples Lewis, intitulada As Crônicas de Nárnia, reúne sete livros que compõe o universo do mundo de Nárnia criado com excelência por Lewis. Para facilitar e ficar mais organizada a resenha, irei separar a resenha das crônicas por livro, tudo em um mesmo post. Sejam bem-vindos à Nárnia!

O Sobrinho do Mago

Capa do livro
(Imagem: Rep. / Submarino).
Duas crianças. Polly e Digory. Vizinhos que descobrem juntos algo que mudou suas vidas. Digory mora com seus tios e sua mãe que está muito doente. Seu tio, André, é um homem sem sanidade e que esconde segredos da família. Polly, que mora a poucos metros da casa do garoto, mora com seus pais e possui uma vida diferente da dele, o qual conhecera certa manhã. Após conversarem, os dois passam a formar uma grande amizade.

E é este laço que os levará, por conta de um experimento idealizado pelo tio louco de Digory, a um lugar bem diferente do mundo comum. Ao usar anéis mágicos as duas crianças vão parar no Bosque Entre os Dois Mundos. Um lugar onde as coisas se passam lentamente e com muito monotonia, até dá para sentir e ouvir as árvores crescerem.

A grande aventura se inicia. Dois jovens aventureiros. Mundos diferentes. Eles conhecem uma feiticeira, que é a rainha de um lugar chamado Charn. Ela é uma mulher extremamente mandona, vaidosa e imponente. Entre os anéis que os dois jovens possuíam, havia um amarelo que os direcionava ao bosque e o verde que fazia com que eles retornassem à Londres, cidade em que moravam.

Capa do livro O Sobrinho do Mago (Imagem: Arquivo Pessoal).

Um problema, ou talvez um imenso problema ocorre. Quando Polly e Digory retornam não estavam a sós. A feiticeira havia viajado com eles e se apresentava como uma mulher mais encantadora e bela quando estavam em seu mundo. Mas, o que menos esperavam é que iriam novamente viajar entre mundos, e achar um lugar especial, em criação. Todos, até mesmo o tio André, viajam para intensa magia de um outro mundo.

O livro é curto e apresenta uma narrativa bem simples. Lewis possui o dom da escrita visando conquistar o público infanto-juvenil. A fantasia da história é marcante. Em O Sobrinho do Mago conhecemos a terra palco das várias aventuras presentes nas crônicas. Nárnia, Aslam (o leão) e os vários animais falantes e seres encantados aparecem neste primeiro livro.

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa

Capa do livro
(Imagem: Rep. / Wikipédia).
Suzana, Lúcia, Pedro e Edmundo, quatro jovens de Londres se mudam por causa da Segunda Guerra Mundial para viverem no casa de campo de um velho professor. Uma nova vida aos quatros que terão que conviver com uma governanta rígida, mas pela sorte deles, o professor é um bom homem e bem simpático. 

Ao darem iniciativa para explorar a grande casa, Lúcia acaba descobrindo algo de especial em uma sala que contém apenas um grande guarda-roupa. A garota resolve então entrar no móvel e acaba transitando para um outro mundo, um lugar fantástico com animais falantes, seres mágicos, bruxas entre outros elementos que não são nem de longe, comuns no mundo real.

Lúcia, após ter ficado horas neste outro mundo, que é justamente Nárnia (criada por Aslam em O Sobrinho do Mago com a presença de Polly e Digory e companhia) ao retornar para o guarda-roupa, percebe que não havia passado o tempo e estava no mesmo instante em que havia entrado na passagem para o universo narniano. Logo conta aos irmãos sobre o ocorrido, porém eles não acreditam na história.

Capa do livro O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa (Imagem: Arquivo Pessoal).
Lúcia em companhia de Tomnus
(Imagem: Reprodução / Listas Literárias).
O professor então conta à eles que não se deve desacreditar da fantasia que possa existir. Em certa oportunidade, os quatros entram no guarda-roupa e chegam, juntos, ao mundo comentado pela mais nova. Nárnia, apresenta aos mesmos grandes aventuras que terão que enfrentar para encarar a imponência de Jades, a feiticeira. Sim, é a rainha de Charn que ficou presa em Nárnia, quando esta ainda estava sendo criada. E também, as belezas do destemido, Aslam.

Lewis escreveu a história de maneira bastante fluida, permitindo o término da leitura em poucas horas. Um bom livro destinado ao público infanto-juvenil que elucida a imaginação dos leitores, proporcionando a fruição de nossa leitura ao conhecer a grande magia existente em Nárnia.

O segundo livro da coletânea traz Suzana, Lúcia, Pedro e Edmundo, quatro personagens que são importantes para a continuidade das incríveis histórias que compõe As Crônicas de Nárnia. Nos é apresentado mais sobre a história do fantástico mundo, características e peculiaridades dos que nele habitam.

O Cavalo e seu Menino

Capa do livro
(Imagem: Rep. / Saraiva).
A história que se passa no terceiro livro da obra de C. S. Lewis, refere-se aos tempos em que Pedro e seus irmãos ainda reinavam Nárnia, período que ficou conhecido por Idade do Ouro. Só que a aventura se inicia em terras longínquas aos ares e encantos narnianos. Calormânia é um reino governado por Tisroc, um rei soberano que juntamente à divindade Tash representam grande poderio aos tarquianos e habitantes da Calormânia. Bem ao sul dessas terras, viviam próximo a um rio, Arriche, um velho pescador, e Shasta, um menino que cresceu pelos cuidados do velho, mas que na verdade não era seu filho.

Certo dia chegou na moradia de Arriche, um homem que se apresentava em trajes e modos que indicavam a sua posição na sociedade da Calormânia. Ele era um tarcaã (um membro da alta linhagem). Ele estava com a intenção de comprar o menino do pescador. Só que ambos, Arriche e o tarcaã não desconfiavam que Shasta e o cavalo do visitante armavam uma fulga. O cavalo, que após um tempo passou a ser chamado de Bri, era um narniano, que possuia o dom da fala. Ao ver Shasta depreendeu que o mesmo não era da Calormânia, supôs pelas características do jovem que ele fosse das terras do norte. Assim, ambos, resolveram arpar em uma longa aventura com destino à Nárnia.

Capa do livro O Cavalo e seu Menino (Imagem: Arquivo pessoal).
No meio do caminho encontraram uma jovem garota, a qual se chamava Aravis, na companhia de uma égua, Hoin. Ambas, que também estavam a caminho do norte, acompanharam os outros dois. Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos jovens aventureiros era a travessia que tinham que fazer na grande cidade de Tashbaãn. Tanto que, ao atravessarem a cidade, vários acontecimentos culminam em reviravoltas e na aparição de antigos reis de Nárnia. Acontece que Rabadash, filho de Tisroc, ao saber que Susana (antiga rainha de Nárnia) não estava concordando com a possibilidade de se casar com ele e fugiu com os visitantes narnianos em terras da Calormânia, ficou extremamente furioso e decidiu guerrear com o reino de Nárnia. Envolve-se também nesta história o reino de Arquelândia, que se encontra entre a Calormânia e Nárnia.

O Cavalo e seu Menino foi um livro que me surpreendeu muito, pois, não esperava uma bela e emocionante história que não se passasse em Nárnia. A trama é bastante envolvente, mostra a nós com perspicácia o espirito de aventura imerso no jovem Shasta, de sua valentia frente às novidades e adversidades que apareceram em sua vida após a decisão de fugir com Bri, o cavalo. C. S. Lewis soube estruturar bem a narrativa e optou em alguns momentos, a cada capítulo, por focar em situações vivenciadas por cada personagem em particular. Deste modo, tudo pôde se juntar e constituir uma boa obra literária de aventuras e fantasia.

Príncipe Caspian

Capa do livro
(Imagem: Rep. / Mundo Nárnia).
No momento em que menos esperavam, Pedro, Susana, Lúcia e Edmundo, retornaram ao que parecia as terras de Nárnia só que bem diferente do tempo em que governavam por lá. Eles estavam em uma estação de trem e de repente se viram em uma praia. Depois de andar um pouco e desbravar o curioso local, descobriram que se tratava da região de Cair Paravel. Próximo dali, acharam um anão que seria atirado ao mar por dois homens, eles o salvaram. Foi a partir do anão que souberam o motivo da vinda deles à Nárnia.

Assim, contou-se a história do príncipe Caspian. Habitavam em Nárnia, um povo que não era nem de longe parecidos com os antigos narniano, eles são os telmarinos, e seu rei, era Miraz. O rei morava com sua esposa e seu sobrinho, Caspian. Na verdade, após a morte do antigo rei de Nárnia, Caspian IX, quem se apossou do trono foi o irmão, Miraz, deixando para o próximo legado o lugar para o pequeno Caspian X. O garoto herdeiro do trono não gostava de seus tios, ele adorava ouvir histórias fantásticas contadas por sua ama. Depois que sua ama foi despejada após o menino contar ao tio que ela narrava histórias sobre Nárnia na Idade do Ouro, ele passou a conviver com um doutor que lhe ensinaria muitas coisas, seu nome era Cornelius.

Cornelios foi um grande orientador e companheiro de Caspian, e assim, tornou-se um grande amigo do príncipe. Ele, contrariando Miraz, também lhe contava sobre Nárnia e disse que era tudo verdade, pois, os telmarinos acreditavam que as histórias sobre os povos antigos que habitavam aquelas terras eram lendas. Houve um dia em que Cornelius lhe contou que Miraz era um grande traidor, o qual ao saber que sua esposa estaria grávida faria de tudo para acabar com a vida do sucessor, o próprio Caspian, para que seu filho pudesse se tornar rei. Deste modo, o doutor sugeriu uma fuga do castelo ao jovem, para que pudesse assim se salvar das mãos do traidor.

Capa do livro Príncipe Caspian (Imagem: Arquivo Pessoal).
A aventura de Caspian foi muito interessante. Pois, é neste momento da história que ele descobre de fato que os antigos narnianos existem e que ainda habitam Nárnia. Foi nesta jornada que ele conhecera Trumpkin e Nikabrik, dois anões, e Caça-trufas, um texugo. Algo de inesperado ocorre, e tanto Caspian quanto os antigos narnianos descobrem que se encontram em perigo agora que Miraz descobrira que Caspian estava acompanhado por um povo que nem mesmo julgava acreditar em sua existência. Um presente dado ao príncipe por Cornelios, a trompa da antiga rainha Susana, foi essencial para receberem alguma ajuda.

Não há nada melhor do que uma boa leitura com um bom café (Iamgem: Arquivo Pessoal).

O anão que contou a história aos jovens e antigos reis de Nárnia era Trumpkin, e a trompa que foi tocada trouxe os quatros a Cair Paraveu. Deste modo, arparam os quatro e o anão para a Mesa de Pedra que era onde estava Caspian e os narnianos. Um combate entre os telmarinos e os narnianos estava prestes a acontecer. O livro Príncipe Caspian traz diversas analogias com o segundo livro da coleção de histórias, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, e assim proporciona a ideia de complementação e continuação da narrativa sobre o mundo mágico.

É interessante observar o amadurecimento das personagens principais em relação à primeira aparição deles em Nárnia, como que cada animal falante contribui para encantar e dar o ar que faz parte da essência de Nárnia e também como é graciosa a participação de Aslam nas histórias, sua maestria e sabedoria encantadoras. O livro também apresenta, assim como os outros, uma ótima aventura a ser lida, com todas as dificuldades enfrentadas pelas personagens e também encantamentos.

A Viagem do Peregrino da Alvorada

Capa do livro
(Imagem: Rep. / O Dono do meu Sorriso).
Lúcia e Edmundo vão passar um tempo na casa de seus tios que são pais de Eustáquio, um garoto implicante que não era um bom primo para os dois. Pedro estava estudando e Susana havia saido em viagem com os pais aos Estados Unidos. Sobrara para os dois mais novos dos quatro, passar infelizes dias ao lado do primo Eustáquio. Mas, o que eles menos esperavam é que vivenciariam mais aventuras no mundo de Nárnia. No quadro do quarto do primo, o mais bonito da casa dos tios na opinião de Lúcia e Edmundo, havia a representação de um grande barco e a água parecia se mover. Como imaginavam os antigos reis de Nárnia,  havia magia naquele quadro. Foi através do mesmo que Edmundo, Lúcia e Eustáquio entraram no mundo mágico..

Eles foram parar no mar e logo subiram no que seria a própria embarcação que estava representada no quadro. Caspian e Ripchip (um personagem super bacana que esteve em o Príncipe Caspian) estavam a bordo. O então rei de Nárnia explicou o que estava acontecendo: o reino se encontrava em paz, ele estava em busca de sete amigos de seu pai que sumiram na época em que Miraz, seu tio, assumiu o reinado, assim, deixou Trumpikin tomando conta e arpou em uma grande aventura com destino aos lugares mais distantes. Entre esses lugares estavam as Ilhas Solitárias e o que todos acreditavam  o que seria o Fim do Mundo.

Capa do livro A Viagem do Peregrino da Alvorada (Imagem: Arquivo Pessoal).

Eustáquio relata em uma espécie de diário de bordo as experiências vivenciadas em cada aventura pelos tripulantes do Peregrino. Os trechos do diário do londrino são interessantes, pois, trazem um outro tipo de narrativa mesclada à original. Neste livro outros tipos de aventuras e magias aparecem trazendo algo novo se comparado ao que já foi narrado nas histórias anteriores. Toda a descrição minuciosa da viagem no barco remonta a uma narrativa rica em detalhes e que possibilita com que possamos nos aproximar da realidade vivida pelas personagens.

O quinto livro da obra de C. S. Lewis encerra mais uma etapa das idas e vindas para o mundo mágico de Nárnia, o que poderão entender quando lerem o livro. Ao ler este livro me lembrei muito da saga Piratas do Caribe, justamente pela semelhança das aventuras que os personagens passam ao longo do enredo. Em A Viagem do Peregrino da Alvorada a magia relacionada aos mares e ilhas é bem marcante e super recomendável aos que gostam de ler este tipo de história.

A Cadeira de Prata


Capa do livro
(Imagem: Rep. / Adoro Cinema).
Uma nova aventura se inicia no sexto livro da obra As Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis. Agora, novos filhos de Eva são chamados para o mundo mágico. Jill e Eustáquio (o primo de Edmundo e Lúcia que participara das aventuras nos mares no livro anterior), vão à Nárnia e são escolhidos por Aslam para uma importante missão. Caspian X já se encontrava a beira da idade, seu filho, o príncipe Rilian, havia sumido há anos após ir atrás de um monstro, melhor dizendo uma gigantesca serpente, que matara a sua mãe.

Antes de chegar à Nárnia, Aslam em um encontro com a nova aventureira, Jill, passou-lhe os sinais que teriam que seguir para ir atrás do príncipe perdido. O primeiro sinal era que Eustáquio ao avistar um grande amigo deveria ir ao seu encontro, pois, assim teriam uma grande ajuda; O segundo sinal era viajar para as terras do Norte até encontrarem a cidade em ruínas dos gigantes; O terceiro sinal seria uma inscrição em uma pedra que estaria na cidade em ruínas; E, o último sinal, seria o reconhecimento do príncipe, pois, ele seria a única pessoa em toda a viagem a pedir alguma coisa em nome do Leão Aslam. Para que Jill não se esquecesse dessas relevantes instruções, Aslam pediu para que ela sempre repetisse todas as vezes ao dormir e ao acordar.

Capa do livro A Cadeira de Prata
(Imagem: Arquivo Pessoal).
Quando Jill e Eustáquio chegaram a Cair Paravel, Caspian X já estava de partida para as Sete Ilhas, possivelmente gostaria que seus últimos dias se passassem neste lugar especial em que já vivenciara grandes aventuras. Com isso, não deu para que eles se encontrassem. O primeiro sinal já estaria falho, pois, Caspian era um grande amigo do jovem londrino.

Uma coruja chamada Plumalume foi a responsável por levar os dois pequenos filhos de Eva para se encontrar com o paulama (uma espécie de homem com aspectos de um sapo) que se chamava Brejeiro. Ele seria o acompanhante dos dois na aventuram. Arparam para o Norte. Mal esperavam que teriam pela frente vários perigos a serem enfrentados. O interessante é observar que este livro rememora a experiência de um ser humano em contato com a magia narniana, como foi o caso dos quatro irmãos em O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa e acontece com Jill nesta história.

Tiveram contato com gigantes, primeiramente eles se apresentavam como seres bastante esquisitos, como bobões que não possuíam consciência alguma. Após atravessarem algumas colinas em que estavam os gigantes eles encontraram uma dama com vestido verde acompanhada de um cavaleiro que estava com seu rosto tampado. Ela disse aos viajantes, os quais já estavam muitíssimos cansados de toda a viagem, que se seguirem o caminho à frente encontrariam uma cidade chamada Harfang, lá viviam bonzinhos gigantes que lhes dariam hospedagem, banho e comida, tudo que Jill almejava naquele momento.

Entretanto, após a pequeno conversa com a mulher misteriosa de verde, eles passaram a esquecer o intuito da viagem e caminhavam com determinação a chegar na cidade de Harfang. Jill não repetia mais o sinais dados por Aslam, e assim, o foco da viagem perdeu um pouco de rumo. A aventura contém algumas surpresas e novidades, as quais não foram contidas nas demais histórias de Lewis. A narração é bem semelhante aos outros livros, e por ser em terceira pessoa mostra com muitos detalhes e descrições os acontecimentos.

A Cadeira de Prata nos reserva muitas emoções e descobertas de mais seres mágicos criados pelo escritor irlandês. E também, a continuidade das aventuras e de toda a história real iniciada com Pedro, o Grande Rei de Nárnia. É bacana como as histórias se atrelam uma a outra, mas ao mesmo tempo a cada livro há uma novidade que nos faz reconhecer o talento exímio de Lewis em criar o universo fantástico de Nárnia.

A Última Batalha


Capa do livro
(Imagem: Reprodução / All While).
O início da história é um tanto quanto cômica ao meu ver. Manhoso é um macaco muito exibido e mandão que tem sempre ao seu lado um jumento que se chamava Confuso. O animal era mais um escravo do macaco do que um amigo. Eles viviam no Lago do Caldeirão, em Nárnia. Manhoso sempre lhe pedia para fazer as coisas ao seu mando, e sempre se encontrava de folga e com preguiça. Certo dia, ao avistarem algo amarelado que estava próximo a uma cachoeira sobre a água, o macaco decidiu ir atrás daquilo para checar o que era. Sobrara ao jumento, que se julgava inferior e menos sábio que Manhoso, para se jogar na água e trazer aquele objeto.

Na verdade, era uma pele de leão. Isso chamou bastante a atenção de Manhoso. Um plano maléfico surgiu em sua mente. Decidiu enganar a todos os seres falantes narnianos que havia se comunicado com Aslam, o Grande Leão, o Criador de Nárnia. Assim, mostrou a todos o jumento fantasiado de leão, e eles acreditaram que aquele ser seria mesmo Aslam. Toda essa história chegou aos ouvidos de Tirian, o atual rei de Nárnia, isso o intrigou muito e fez com que arpasse com destino ao local onde estava o que todos acreditaram que era o Leão.

Capa do livro A Última Batalha
(Imagem: Arquivo Pessoal).
Tirian e Precioso, seu unicórnio, foram ao encontro do local onde estaria o leão. Na medida em que iam se aproximando estranharam muito o que estava acontecendo, dríades sendo mortas, animais sendo escravizados e calormanos perambulando por terras narnianas. Quando chegaram se depararam com um esquisito macaco com vestes que não combinavam nem um pouco com ele. Tirian achava tudo muito estranho, ainda mais pelo jeito que Manhoso tratava a todos e se dizia porta-voz de Aslam.

As coisas só pioravam. Tirian foi preso e pediu ao Grande e Verdadeiro Aslam que lhe escutasse e mandasse ajuda, assim como ocorreu em várias outras histórias em que crianças do Outro Mundo vieram para ajudar os narnianos. De repente em um sonho ele avistou várias pessoas em uma mesa, e rapidamente voltara para a realidade. Após alguns minutos apareceram em sua frente dois jovens, eram eles Eustáquio e Jill. Ambos estiveram em Nárnia e salvaram o antigo príncipe Rilian a muito tempo atrás (lembrando que o tempo de Nárnia e o tempo do mundo dos filhos de Adão e Eva se passam de forma diferente). Os dois jovens de Londres estavam em Nárnia para ajudar o rei dos perigos que ameaçavam o reino.

Inicia-se então esta que seria a última aventura a ser vivenciada nesse mundo fantástico. Todos os apuros, batalhas e perigos vividos pelas personagens foram mais intensos e vívidos neste livro. As cenas de ação foram muito bem descritas por Lewis que soube muito bem conduzir a trama do enredo. O plano do ambicioso macaco Manhoso é muito perigoso e envolve algo bem maior do que inicialmente Tirian imaginava. Os tarcãas também entram nesta história e participam dos embates e batalhas que contém ao longo do enredo.

A Última Batalha apesar de ter iniciado de forma bastante fraca ao meu ver, pois não gostei nada da personagem do macaco, ao passar dos capítulos se mostrou como uma forte história merecida de ser a que encerra toda uma saga de aventuras fantásticas. Realmente é emocionante quando podemos rememorar tudo que já limos em outras aventuras, rever personagens, enfim, cenas que um leitor atento irá gostar muito. O desfecho é bem feito e concluí de forma bastante emocionante todo o enredo que fora construído com maestria pelo glorioso C. S. Lewis.

Conclusão

Enfim, depois de dias lendo este enorme conjunto de incríveis histórias, encerro a leitura de uma das obras de fantasias mais famosas em todo o mundo. As Crônicas de Nárnia possui várias alusões à Bíblia Sagrada cristã, Aslam pode ser comparado a Deus por sua bondade e grandeza, os seres humanos são chamados de filhos de Adão e Eva, entre outros traços que nos levam a crer a intenção que o ator teve ao escrever. Há a presença da seres mitológicos como faunos, dríades e centauros. Conclui-se então, que Lewis se inspirou em dissonantes vertentes para criar um próprio mundo.

A leitura de As Crônicas de Nárnia é um motor à nossa imaginação e imaginário, uma fantasia rica e extremamente mágica.
(Imagem: Arquivo Pessoal).

A narração é algo peculiar, em alguns casos me confundi pensando que o narrador de determinada história poderia ser até mesmo uma das personagens do livro, porém no geral ele se apresentada como onisciente, o qual possui uma posição mais ativa ao longo do enredo narrado. O escritor irlândes soube bem construir toda a narrativa e tudo que se engloba entorno da mesma. É de fato uma fantasia maravilhosa, destinada a todo o tipo de público que nos apresenta ensinamentos e sobretudo, induz nosso imaginário a construir toda o universo mágico de Nárnia.

Capa do  que contém todos os livros resenhados separadamente
(Imagem: Reprodução / Portal JuLund).


 Avaliação do blog de "As Crônicas de Nárnia":


Enredo: 9,4
Linguagem: 9,8
Personagens: 9,5
Criatividade narrativa: 8,9
Capa: 9,4

Média: 9,4




Por Lucas Afonso de Souza

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Cinema - Resenha de "O Lar das Crianças Peculiares"

Na foto o elenco do longa que trata seres com poderes como peculiares (Imagem: Reprodução / Filmes Online no PC ).

Sinopse: Após a estranha morte de seu avô (Terence Stamp), o jovem Jake (Asa Butterfield) parte com seu pai para o País de Gales. Lá ele pretende encontrar a srta. Peregrine (Eva Green), atendendo ao último pedido do avô, que lhe disse que "ela contará tudo". Só que, ao chegar, descobre que o local onde ela viveria é uma mansão em ruínas, que foi atingida por um míssil durante a Segunda Guerra Mundial. Ao investigar a área, Jake descobre que lá há uma fenda temporal, onde a srta. Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais.

Sinopse do Adoro Cinema.

Ficha técnica do filme:

Título: O Lar das Crianças Peculiares.
Lançamento: 29 de setembro de 2016 (Brasil).
Duração: 2h03min.
Direção: Tim Burton.
Gênero: Fantasia, Família, Aventura.
Nacionalidade: EUA, Bélgica e Reino Unido.


Resenha: Gostaria mesmo é que tivesse a oportunidade de ler a obra antes de ver ao filme, mas pelo que já pesquisei o filme O Lar das Crianças Peculiares, de Tim Burton, destoa-se da obra literária O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, de Ransom Riggs, no que tange ao enredo. Mas, vamos então começar a resenha desta obra infanto-juvenil com toque de fantasia e peculiaridade.

Todas as crianças peculiares reunidas
(Imagem: Reprodução / Own Mine).
Jake é um jovem que cresceu ouvindo as histórias de seu avô. Quando era mais novo ele acreditava em todas elas, mas a partir do momento em que atingiu certa idade, sempre duvidava quando ele começava a lhe contar as histórias. Mas, a morte misteriosa de seu avô fez com que entrasse em uma missão, ir até uma ilha e visitar um antigo orfanato especial que seu avô já fez parte. Aconselhado pela psicóloga em ir, Jake e seu pai foram a este lugar.

Quando chegou na ilha descobriu que o que era para ser o orfanato havia somente ruínas. No período da Segunda Guerra Mundial a casa sofrera uma explosão em meio ao bombardeio. Mas, ao andar entorno das ruínas, deparou-se com uma caverna. Ela era uma fenda que a levava para o dia em que o orfanato sofrera o ataque. Nesta viagem no tempo, Jake conhecera a Srt. Peregrine, a que coordenava o espaço, e também, as várias crianças que moravam com ela. Todas elas peculiares,

Membros do Orfanato da Srat. Peregrine
(Imagem: Reprodução /  Thunder Wave).
A peculiaridade é um dom no filme. A Srt. Peregrine decidiu em levar todas as crianças para a ilha após perceber que os seres com poderes se encontravam em perigo junto aos outros seres humanos. Como ela possui o poder de controlar o tempo, paralisou-o no dia em que a casa fora destruída. Assim, eles ficariam a salvo de todos os maus que poderiam lhes ocorrer.

O curioso são alguns poderes, entre eles estão: um menino que projeta seus sonhos; um garota que tem uma enorme boca em sua nuca; uma garota que controla o fogo; uma menina que possui o dom de controlar a terra; a jovem que é mais leve que o ar, assim, voa se não for amarrada a um sapato de chumbo; um menino invisível entre outros.

Jake descobre que seu avô foi morto por um ser maligno, um etéril, que se alimenta de peculiares. Com isso, todos devem descobrir um jeito de se livrar destes seres do mal. O filme conta com vários efeitos, devido aos poderes das crianças. Infelizmente ainda não li a obra literária, mas creio que a mesma é melhor levando em consideração o que muitos comentaram. Mas, no geral o filme se torna bom, pois tem um enredo interessante e personagens bacanas. Já vi melhores e O Lar das Crianças Peculiares não supera muitos filmes que já assiste de temática semelhante. Vou ler o livro e tirar minhas considerações finais.

Capa do filme
(Imagem: Rep. / Adoro Cinema).


Avaliação do blog de "O Lar das Crianças Peculiares":

Enredo: 8,3
Personagens: 7,8
Fotografia: 9,4
Criatividade narrativa: 8,1

Média: 8,4





Por Lucas Afonso de Souza.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Dicas - Recomendação de Canal do Youtube

Uma foto que para mim definiria a essência do jovem João
(Imagem: Reprodução / Instagram).
Olá galera! Hoje apresentarei a quem ainda não conhece, o canal de um jovem carioca que se chama João Ramalho. O João é um youtuber que publica vídeos de temas variados em seu canal. Com mais de 500 inscritos no canal do Youtube e pouco mais de 7 mil seguidores em seu perfil na rede social mais badalada de fotos instantâneas, o Instagram, ele adora viajar e conhecer o mundo. Prova de sua paixão pela viagem são seus incríveis passeios que são muito bem registrados tanto em seus vídeos quanto em suas fotos.

Logo abaixo compartilho a vocês algumas publicações do canal do Youtube dele. É interessante observar o talento que ele tem de frente a uma câmera como um youtuber. Eu consegui enxergar no João uma pessoa muito autêntica, feliz e talentosa. Ele é um ótimo cantor e prova disso são os covers maravilhosos que ele já publicou. Então galera, aproveitem para conhecer este mais novo produtor de conteúdo do Youtube e o bom trabalho que ele faz. Abaixo dos vídeo vocês podem ter acesso aos links do canal dele e do perfil do Instagram. 


João canta "Treat you Better" de Shawn Mendes.


O jovem compartilha dicas sobre intercâmbio internacional.


Cover de "Stitches" de Shawn Mendes.


João cantou "Pompeii" e mostrou seu talento ao público no Youtube.


Cover de "Deu Onda", o qual eu simplesmente adorei, ficou muito criativo!


Vlog do João em viagem a Paris. Muito bacana!




Links do canal e do perfil do Instagram de João Ramalho:





Por Lucas Afonso de Souza.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cinema - Resenha de "Moana - Um Mar de Aventuras"

Maui e Moana, os grandes aventureis da mais nova animação da Disney (Imagem: Reprodução / Agenda Natal).

Sinopse: Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Acompanhada pelo lendário semideus Maui, Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.

Sinopse do Adoro Cinema

Ficha técnica do filme:

Título: Moana - Um Mar de Aventuras.
Lançamento: 05 de janeiro de 2017 (Brasil).
Duração: 1h47min.
Direção: John Musker, Ron Clements.
Gênero: Animação, Família, Aventura.
Nacionalidade: EUA.


Esta graciosidade é a pequena Moana quando criança
(Imagem: Reprodução / Observatório do Cinema).
Resenha: Em uma ilha da Oceania viviam um povo que sobreviviam dos recursos do meio natural da própria ilha. Gramma Tala é mãe do chefe da aldeia, ela adora contar histórias aos pequenos da tribo. Uma história muito importante para ela é a que diz sobre o coração de Te Fiti. Este coração encantado possui o poder da criação e mantém toda a beleza e riqueza em vida nas mais diversas ilhas do oceano.

Porém, Maui, um poderoso semideus roubou o coração que estava instalado na grande ilha. Após isso, ao lutar com o grande monstro de fogo, Te Ka, o semideus perde seu anzol que lhe trazia o poder. e também o coração de Te Fiti. O que o oceano anceia é a escolha da pessoa certa para que se seja encarregada de recolocar o coração verde brilhante no seu lugar. Enquanto o coração não estiver depositado corretamente, toda a natureza corre o risco de se desfazer aos poucos e dar vez à escuridão.

A filha de Tui, o chefe da tribo, Moana, a qual sempre se interessou pelas histórias contadas por sua avó, Tala, cresce e é preparada por seu pai para tomar posse e ser a líder da comunidade. Após um estranho acontecimento, ainda criança, Moana é escolhida pelo oceano para ser a responsável em recolocar o coração de Te Fiti na grande ilha. Para isso, a jovem terá que atravessar os recifes e encarar o grande mar e todos os perigos que o circunda para então conseguir o que se espera. 

A beleza da corajosa Moana é realmente admirável (Imagem: Reprodução / HD Filmes Online).

Indo contra a vontade de seu pai, Moana encara a missão com grande força de vontade. Em companhia do galo Heihei, o qual garante cenas engraçadas, e posteriormente do próprio Maui, que a ajudará neste missão, as aventuras vivenciadas por eles são para lá de legais de se assistir. O mar esconde vários perigos que são vividos pela corajosa protagonista desta encantadora e bela história.

Maui, Moana, o porquinho Pou e frango Heihei
(Imagem: Reprodução: Filmes Online).
Moana - Um Mar de Aventuras é uma animação extremamente maravilhosa que me apresentou várias noções de humanidade e de beleza. Quebrou barreiras e se tornou uma animação de peso produzida pela Disney ao ter como protagonista uma mulher negra e que não possui um par romântico, sendo diferente do que comumente é apresentado nos filmes da Disney, em que as princesas são sempre brancas e acompanhadas de príncipes encantados.

O longa é uma forma de representar muitas mulheres. A determinação da jovem Moana, foco, persistência e garra são características comuns a mulheres que vivem independentes de homens e batalham para sobreviver. Toda a magia e beleza presente no filme são muito encantadoras. O cenário paradisíaco, intocável e de cores vivas se tornou marca da animação que também traz excelentes canções que são interpretadas pelas personagens ao longo do filme.

A música possui uma bela melodia e se alterna em dissonantes gêneros musicais, Cada personagem traz consigo um ritmo que é apresentado aos telespectadores de forma bastante lúdica e interessante. De fato este filme foi um dos melhores de animação que eu já assisti. Toda a sua construção nos leva a crer que Moana é uma produção íntegra, consistente, divertida e bastante educativa. A representatividade de forma animada e mágica é marcada no filme que nos mostra todas as belezas de uma mulher que quer vencer e mostrar a que veio ao mundo,

Capa do filme (Imagem: Rep. /Filmow). 


Avaliação do blog de "Moana - Um Mar de Aventuras":

Enredo: 9,6
Personagens: 9,5 
Fotografia: 9,2
Criatividade narrativa: 9

Média: 9,3







Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Conhecendo Mentes - Stella Fernandes

Stella, a nossa convidada especial do Conhecendo Mentes (Imagem: Reprodução / Instagram).

É comum ao zapearmos pelo aplicativo de fotos instantâneas mais famoso, o Instagram, encontrarmos pessoas que divulgam tendências dos mais variados aspectos, seja no visual, no vestuário, em tatuagens, na moda, em paisagens fotografadas, enfim, uma gama de assuntos que circula por esta plataforma (a qual particularmente curto muito). Stella Fernandes (20) é um claro exemplo de uma personalidade que promove suas próprias tendências e faz um belo trabalho com o seu perfil na rede social. 

Stella é natural da cidade em que vivi há alguns anos e que passo as minhas férias, sendo a primeira mulher a nascer no hospital municipal de São Miguel do Passa Quatro. Do interior de Goiás, a jovem é formada em Consultoria de Imagem e atualmente cursa Design de Moda em Goiânia e reside em Anápolis também no estado de Goiás. A instablogger, denominação utilizada a pessoas que utilizam o Instagram para divulgar tendências, gostos entre outros tipos de conteúdos, usa de seu perfil social além de divulgar produtos também para mostrar ao público os seus gostos e aquilo que se liga à sua personalidade, sempre dando um foco na questão da moda. Confiram a conversa que tive com Stella Fernandes e conheça melhor sua mente!

Humilde e muito simpática, Stella tem tudo para ter sucesso
(Imagem: Reprodução / Instagram).
Lucas Afonso - O que o Instagram representa em sua vida?

Stella Fernandes - Primeiramente, uso-o como trabalho, mas não somente para este fim. Atribuo ao Instagram amor e carinho, e para mim é como se fosse meu filho. Há quatro anos uso ele para o trabalho, e o mesmo proporcionou várias mudanças em minha vida. Antigamente me via como uma pessoa mais retraída e tímida, com a rede social, tornei-me mais comunicativa. Também conheci várias pessoas das quais criei vínculos e amizades.

Lucas Afonso - Como é realizado o trabalho de consultoria em imagem?

Stella - O consultor de imagem nada mais é que um profissional capacitado a trabalhar com a imagem da pessoa, que no caso seria a sua cliente. Ele ficará responsável por organizar a vida do cliente no que tange à sua vestimenta e tudo que se relaciona à sua imagem. 

Lucas Afonso - Considera Goiás um estado bom para se trabalhar com moda?

Stella - A academia (faculdade) em si não visualiza o estado de Goiás como sendo bom para o mercado, mas eu quero trabalhar aqui. 

Lucas Afonso - O que mais gosta de fazer que não esteja relacionado com o que trabalha ou que você estuda?

Sensual e esbelta, Stella é uma jovem super talentosa que sabe o que faz
(Imagem: Reprodução / Instagram).
Stella - Eu costumo ficar horas no Instagram ou em outras redes sociais, como o Pinterest, pesquisando ideias que possam me ajudar em minhas publicações na internet. Geralmente olho muito as poses das pessoas fotografadas, seus looks e os cenários que compõem a foto.

Lucas Afonso - Quais são seus projetos futuros?

Stella - Quero muito abrir meu próprio canal no Youtube, no qual eu irei publicar vídeos que não estejam somente relacionados à moda, mas também a mim e aos meus gostos. Quero também me empenhar mais no trabalho que faço com o meu perfil no Instagram. Após terminar meu curso, tenho muita vontade de abrir minha própria marca e loja, onde poderia vender minhas roupas. 

Lucas Afonso - Cite um defeito e uma qualidade sua

Stella - Um defeito, sou muito nervosa e ansiosa. Uma qualidade, talvez seria minha sinceridade.

Lucas Afonso - A fama para você é?

Stella - A fama possui dois lados, um lado ruim é quando se consegue fama através de coisas desagradáveis ao meu ver. Na minha visão, é melhor conseguir a fama pela determinação e empenho, pois assim o sucesso seria reflexo de todo um esforço para se conquistar algo. 

Lucas Afonso - Como você lida com as dificuldades encontradas ao longo da vida?

Stella - Quanto mais minha vida é aberta ao público, mas dificuldades aparecem. Creio que os problemas podem surgir, mas que nem sempre possuem apenas o propósito de nos prejudicar, e sim para nos ensinar a respeito de algo. 

Stella em pose para mais uma de suas publicações
(Imagem: Reprodução / Instagram).
Lucas Afonso - Qual o seu maior orgulho?

Stella - Minha mãe, minha família. Pessoas que independentemente de problemas, estarão do meu lado, amparando-me.

Lucas Afonso - Sempre gostou de moda?

Stella - Sim, desde minha infância me identifiquei muito com a moda. 

Lucas Afonso - O que é a vaidade significa para você?

Stella - Hoje, tudo. Porque se não fosse por ela não estaria onde eu estou. As pessoas não confiariam  em meu trabalho se eu não fosse vaidosa. 

Lucas Afonso - Qual é a frase que definiria Stella Fernandes?

Stella - Se você tem um grande um sonho seja ele qual for, acredite, não é impossível para Deus. Se você quer vitória tem que estar com Ele.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco dessa goiana que é encantada pelo mundo da moda, Para ficar por dentro do trabalho de Stella Fernandes, siga no Instagram pelo seguinte link: @stellafernandes_ e se inscreva em seu canal no Youtube, Stella Fernandes.


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Cinema - Resenha de "Minha Mãe é uma Peça 2"

Logomarca do longa estrelado por Paulo Gustavo (Imagem: Reprodução / Youtube).
Sinopse: Dona Hermínia (Paulo Gustavo) está de volta, desta vez rica, pois passou a apresentar um bem-sucedido programa de TV. Porém, a personagem superprotetora vai ter que lidar com o ninho vazio, afinal Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier) resolvem criar asas e sair de casa. Para balancear, Garib (Bruno Bebianno), o primogênito, chega com o neto. E ela também vai receber uma longa visitinha da irmã Lucia Helena (Patricya Travassos), a ovelha negra da família, que mora há anos em Nova York.

Sinopse do Adoro Cinema

Ficha técnica do filme:

Título: Minha Mãe é uma Peça 2.
Lançamento: 22 de dezembro de 2016.
Duração: 1 hora e 36 minutos.
Direção: César Rodrigues.
Gênero: Comédia.
Nacionalidade: Brasil.


Hermínia em visita a São Paulo acompanhada de seus dois filhos
Marcelina e Juliano
(Imagem: Reprodução / Veja).
Resenha: O segundo filme do longa de comédia brasileira Minha Mãe é uma Peça estreou no Brasil na véspera do Natal, dia 22 de dezembro e já levou mais de 7 milhões de pessoas aos cinemas, tornando-se a terceira maior bilheteria nacional desde 2002. A estrela do filme é o ator e humorista Paulo Gustavo que interpreta o papel de Hermínia, uma famosa apresentadora de programa de TV sobre assuntos que envolvem a família. Hermínia, como pôde ser visto no primeiro filme é uma mulher de personalidade forte e uma mãe super preocupada com seus filhos.

Marcelina e Juliano, os mais novos de Hermínia ainda moram com ela, Garib, o mais velho mora fora e tem um filho. Marcelina é uma jovem que sonha em ser atriz, mas que a vida toda não teve muita determinação em batalhar para conquistar suas metas, preferindo ficar em casa e comer. Juliano, que assumiu sua homossexualidade no primeiro filme, formou-se em Direito, mas possui muitas dificuldades em conseguir um emprego no Rio de Janeiro (cidade de ambientação da história). E neste segundo filme algo que se torna bastante cômico é o fato de Juliano querer ficar com mulheres, assumindo assim sua bissexualidade para sua mãe, que sente dificuldade em aceitar essa nova fase do filho.

Hermínia pensativa em cena de filme (Imagem: Reprodução / Uai ).

Neste filme os filhos de Hermínia passam a ganhar maturidade, e ambos, Marcelina por conseguir passar no teste do teatro e Juliano pela busca por oportunidade de trabalhar, vão morar longe da mãe, em São Paulo. A trama principal do enredo se baseia justamente na situação em que Hermínia se encontra, os filhos tendo de morar longe de sua companhia, sua querida tia que sempre foi sua amiga e conselheira com problema de saúde e também a pressão exercida por ser apresentadora de TV e ter que trabalhar sua imagem frente ao próprio foco do programa que é a família.

A visita de sua irmã mais velha Lucia Helena traz o lado irmã de Hermínia para o filme. Iesa, a caçula, Hermínia e Lucia Helena passam um tempo juntas, e as cenas são muito boas e engraçadas. Com uma pitada de humor e uma dose de emoção, o sentimento de fraternidade nos é apresentado quando as três estão juntas. São cenas em que podemos realmente nos identificar com os personagens.

A atuação de Paulo Gustavo é algo incrível que traz um brilho ao enredo. Ficou muito bom como o humor foi trabalhado neste filme, através deste, transmitiu-se uma interessante mensagem que possivelmente muitas mães ao assistirem ao longa puderam se identificar. As falas e situações são muito engraçadas e contém um humor que não é pesado, mas sim fluido e leve. Mais uma vez o cinema brasileiro no gênero comédia não me decepcionou e indico a vocês Minha Mãe é uma Peça 2 para assistirem com a família ou mesmo com os amigos. Vale muito a pena conhecer a Hermínia e todas as suas características que se assemelham com as das mães que amam muito seus filhos.



Capa do filme
(Imagem: Rep. / Filmow)

Avaliação do blog de "Minha Mãe é uma Peça 2":

Enredo: 9,3
Personagens: 9,6 
Fotografia: 8,4
Criatividade narrativa: 8,5 

Média: 8,95






Por Lucas Afonso de Souza
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