terça-feira, 30 de agosto de 2016

Análise de Música - Photograph - Ed Sheeran


Vídeo-clipe oficial da música de Ed Sheeran (Fonte: Youtube).



Fotografia (Tradução)


Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil às vezes
É a única coisa que nos mantém vivos



Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre



Então você pode me guardar no bolso
Do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
Espere por minha volta para casa



Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil
Lembre-se disso em cada pedaço seu
E é a única coisa que levamos conosco quando morremos



Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre



Então você pode me guardar no bolso
Do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
E se você me machucar, tudo bem querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas, apenas me abrace
E eu nunca te deixarei ir
Espere por minha volta para casa



E você poderia me colocar
Dentro deste colar que você usou
Quando tinha 16 anos
Perto do seu coração onde deveria estar
Mantenha isso no fundo de sua alma



E se você me machucar
Bem, está tudo bem amor
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas, apenas me abrace
E eu nunca te deixarei ir



Quando eu estiver longe
Me lembrarei de como você me beijava
Embaixo do poste de luz da 6ª rua
Ouvindo você sussurrar pelo telefone
Espere por minha volta para casa



Esta canção para mim consegue externizar muito bem a mensagem do compositor para quem a ouve. Com uma melodia envolvente e bem interpretada por Ed Sheeran, Photograph é uma música romântica que traz uma letra elaborada e com significações interessantes. A ideia de trabalhar o amor contido em uma fotografia é inteligente, ressalta a função desta tecnologia. A fotografia é a fonte de recordações de momentos inesquecíveis, tristes, alegres, que ficam contidos em nossa memória, retraídos, até que recordados se afloram em nosso ânimo nos fazendo sentir tudo aquilo que sentimos no momento da captação da foto.

Quando a canção diz "we keep this love in a photograph" (nós mantemos este amor numa fotografia) é o momento chave da letra musical. A partir dessa ideia, nos é apresentado uma sequência sutil em que o eu lírico se declara para o ser amado, o quão grande e sincero é o amor sentido. Boa sugestão para os apaixonados de plantão, e melhor ainda para os que estão amando alguém e adoram a arte da fotografia, as mazelas em que a mesma pode proporcionar.

Se você quer tecer algum comentário a respeito da música, do cantor ou mesmo da análise, fique à vontade. Obrigado por sua visita, volte sempre aqui!


Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Conhecendo Mentes - Ana Beatriz

Na foto, Ana Beatriz. (Foto por Leirso Cordeiro).
Para iniciar a publicação da mais nova coluna do "Com Lucas Afonso", convidei a cantora gospel e estudante, Ana Beatriz, para responder a algumas perguntas que se encaixam no estilo de vida que ela segue e em sua personalidade. A coluna "Conhecendo Mentes" é uma maneira em que encontrei para expor aqui no blog um pouco sobre pessoas que eu convivo, que eu conheço ou que eu admiro. Assim, farei rápidas perguntas a essas pessoas, para que elas possam responder e com isso conheceremos essas mentes valiosas aqui entrevistadas. Muitas pessoas amigas, talentosas e bacanas passarão por aqui, conto com a leitura de todos e os comentários também. 

A seguir a entrevista com a já mencionada Ana Beatriz, uma jovem que tem muito para nos mostrar em vida. Um exemplo claro de personalidade integra e de talento inquestionável. 




Lucas Afonso: Cursa alguma graduação ou já cursou? Se sim, porque a escolha deste curso?

Ana Beatriz: Sim, curso Letras (Português e Inglês) na Universidade Estadual de Goiás em Anápolis, Goiás. Bom, escolhi o curso pelo fato de gostar de escrever, música, mais especificamente, e também pelo Inglês.


Lucas: O que você pensa a respeito da intolerância religiosa ou do desrespeito de um religioso com alguém que não segue nenhuma religião?

Ana: Bom, a intolerância nada mais é do que a incapacidade mental e indisposição de aceitar opiniões diferentes da nossa. O que eu penso sobre isso? Eu penso que todo mundo tem o direito de acreditar e defender aquilo que acredita. Boa parte dos que falam sobre intolerância são os mais intolerantes. São os que fazem altos discursos sobre o direito de opiniões divergentes, mas não aceitam quem contradiz. Intolerância! Quer saber? Todo mundo tem seu lado intolerante. Todo mundo defende e acredita em alguma coisa com todas as forças, acredita de tal forma que não suporta o fato de outras pessoas pensarem diferente e isso acontece também na religião, claro! Porque existem pessoas cristãs como eu, por exemplo, que acredita fielmente na salvação eterna por meio do filho Jesus Cristo e que ninguém vai ao Pai a não ser por Ele. É nesse sentido, que eu separei a minha vida ministerial e musical pra anunciar enquanto eu viver essa ideologia, porque eu acredito e quero que as pessoas acreditem afim de que elas sejam salvas (há sempre uma motivação por trás da defesa). O que eu não posso fazer é ferir uma outra religião ou uma pessoa ateia afim de fazer sobressair a minha religião. Sou a favor da liberdade de expressão com decência sem ofender. Em suma, a intolerância existe dentro de todo ser humano, mas o equilíbrio nem sempre. É ele que as pessoas precisam almejar para que em meio aos diferentes pensamentos exista algo em comum “o saber ouvir sem violência”.


Lucas: Respeito para você é?

Ana: Respeito pra mim é se colocar no lugar do outro antes de agir. Ninguém fere a si mesmo. Dessa forma, se você pensar no próximo como pensa em si, saberá respeitar os limites, evitar palavras tortas, tentará ao máximo ser gentil e saberá valorizar a honestidade. Afinal, ninguém quer ser mal tratado nem tão pouco enganado. Valorizar no outro aquilo que é importante pra você, é respeito.


Lucas: O que te faz bem, que te proporciona uma felicidade interna que sana suas aflições?

Ana: Bom, muita coisa me faz bem. Existe uma música da cantora gospel Marcela Taís que se chama “Pequenas alegrias”, ela resume de forma bem sucinta e com muita simplicidade sobre as coisas simples da vida que nos arrancam sorrisos. “Orgulho de um trabalho bem feito. Chegar em casa mais cedo. Elogiarem sua comida. Estar com a família...” Coisas simples me alegram desde que sejam verdadeiras. Odeio coisas que acontecem sob pressão ou por obrigação, o natural me comove, o verdadeiro me conquista. Um abraço inesperado, um reconhecimento. Quem não gosta de ser reconhecido por algo que lutou pra conseguir? As pessoas precisam aprender a ser mais gratas, a gratidão deixa muita gente feliz. Agora, algo que me deixa muito feliz e sana minhas aflições é ver uma canção pronta. Meu Deus! Como eu me alegro ao ver uma canção pronta, posso estar triste que me alegro. Sou muito grata a Deus pelo dom de compor. É isso aí compor é uma das coisas que mais me faz bem. :D


Lucas: Qual é a sua opinião a respeito da forte influência da igreja no Estado brasileiro, seja ela Católica ou Protestante?

Ana: Influência formadora de muitos religiosos. Religiosos no mal sentido mesmo, vivemos num país onde a maioria se diz cristão mas nunca seguiram a Cristo.


Lucas: Qual é o papel da música em sua vida?

Ana: Papel de me fazer viajar quando a ouço. E em um plano mais geral é o instrumento que eu utilizo para me expressar a Deus e me expressar às pessoas...


Lucas: Exponha sucintamente o que Deus representa a sua pessoa.

Ana: Meu dono!


Lucas: Além de cantar, há outro tipo de arte que desperta algum interesse em você?

Ana: Claro! Acho lindo teatro, dança, pintura, literatura. Agora o despertar interesse dessa pergunta se dizer respeito à vontade de atuar na verdade não há nenhum interesse maior não. O meu interesse é puramente de telespectador (risos).


Lucas: Cite elementos em sua vida, os quais você se orgulha e que se arrepende.

Ana: Me orgulho da persistência que tive nos momentos em que parecia tudo estar perdido. É sempre uma alegria pensar que eu poderia ter desistido e não desisti. Me orgulho de comer uma comida gostosa e saber que valeu a pena as duas horas em pé na cozinha. Me orgulho em ver sorrisos que eu ajudei a construir... Me arrependo de pecar. Me arrependo quando sou individualista. Me arrependo ao falar muito quando na verdade deveria me calar. Bom, eu me arrependo sempre.


Lucas: A fé, a religião, a vida intensamente presente no meio de Deus são essenciais para uma pessoa religiosa se reerguer sempre, e assim se afastar de um estilo de vida sem luz, sombrio. Deixe uma mensagem àqueles que estão em um universo obscuro e que necessitam de algo para retirá-los deste caos. Uma possibilidade para fazê-los respirar outros ares, ares mais pacíficos e benéficos.

Ana: Tudo passa... até a uva passa! Haha, Sorria! Leve a vida com mais humor e amor.


Espero que tenham gostado das perguntas, pois eu as achei muito bem respondidas. Confira neste link o post que fiz divulgando o canal da Ana Beatriz aqui do blog, o qual foi publicado em 2015:

Não esqueçam dos comentários. Abraços!


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Reflexão - O sentido olímpico

Logotipo da edição Rio 2016 representa muito bem a união dos povos que é destacada no post abaixo (Fonte: Best Day).

O que está registrado neste post nada mais é o que senti ao assistir e acompanhar muitas exibições dos jogos na 31º edição das Olimpíadas, sediadas aqui no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Dos dias 3 a 21 de agosto, a alma dos jogos olímpicos resplandeceu sobre os ares cariocas e se manteve no dia a dia dos moradores e turistas que se reuniram nos estádios e locais dos jogos, para torcer, gritar, entristecer-se , enfim, emocionar-se. 

É inquestionável que o esporte trabalhado da forma como é colocado em um evento esportivo mundial como ocorre nas Olimpíadas, é algo que emociona o ser humano. Aquele que consegue extrair um sentido para tudo que está de fato acontecendo e se emociona com isso, compreende sentidos que os jogos olímpicos transmite, que os atletas mostram ao público em suas execuções.

O que vemos aqui, são seres humanos que usam o seu corpo em prol de uma atividade que o faz bem, que o faz querer sempre alcançar o melhor. Acredito, que ali apesar de ser designada como competição, pode também, ser interpretada como um momento em que indivíduos, de dissonantes culturas e origens, demonstram o resultado de todo um processo de treinamento, de toda uma vida de esforço e dedicação, é a prova das superações dos atletas.

Uma boa mensagem que se complementa ao post (Fonte: KD Frases).

É tão bom presenciar uma partida, uma luta, uma competição, uma modalidade esportiva em que este sentido olímpico sobressai em relação à ideia de competição entre os adversários. Quando os atletas conseguem expor os signos do esporte, suas contribuições para com àqueles que participam efetivamente do jogo, e também, para àqueles que os assistem, efetiva-se a compreensão dos benefícios que os jogos olímpicos proporcionam. Na realidade, levo em consideração que o esporte proporciona paz, união e aliança em busca de objetivos comuns. É onde corpus trabalham mutuamente na finalidade de atingirem suas metas, de alimentarem os movimentos, as execuções que são treinadas por tempos, para que seja apresentado no grande dia, o melhor.

O esporte possui a capacidade de fazer com que repensemos nosso estado, a situação em que estamos inseridos. As Olimpíadas reúne povos do mundo inteiro, atletas do mundo inteiro, em um mesmo lugar que abarca histórias e realidades totalmente discrepantes. É o momento de encarar a diversidade dos seres terrestres, de encarar as nacionalidades do mundo, de encarar as diferenças dos nossos semelhantes.

A judoca campeã olímpica, Rafaela Silva, primeira medalha
de ouro do Brasil nos jogos Rio 2016 (Fonte: El País).
Busque pensar a reflexão que apresentei por meio deste texto. Não sei se atingirá o que eu pensei, mas a partir destas poucas linhas, você possa talvez, extrair outros significados que os jogos olímpicos possuem. Ajude-me a promover este diálogo, creio que é relevante discutirmos essas práticas que se tornam íntimas do ser humano. Quem sabe a partir delas não consigamos sanar graves problemáticas existentes em nossa sociedade. Não custa nada tentar, não é mesmo?



Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Mídia - Opinião sobre o programa "Ferdinando Show"

Marcus Majella interpreta Ferdinando neste programa que garante muitas risadas dos telespectadores (Fonte: Multishow).

Se for para adjetivar e colocar aqui tudo que possa caracterizar essa produção televisiva eu ficaria muito tempo aqui escrevendo. Divertido, espontâneo, irreverente, inovador e "baphônico", são algumas das dezenas de características do programa mais pintoso da TV brasileira. "Ferdinando Show" é um humorístico transmitido pela Multishow, estrelado pelo ator e apresentador Marcus Majella que personifica seu personagem do "Vai que Cola", da mesma emissora, para apresentar este programa que sempre tomba em "arraso".

É uma espécie de "talk show", o qual Ferdinando faz pequenas entrevistas aos convidados. Para sua companhia, seus auxiliares de palcos são: Nicoles Balhs (segunda temporada), DJ Zelda e os boys magias, que não poderiam faltar. Assim, com toda essa equipe diversificada, "Ferdinando Show" é uma mistura de alegria e amor. Disseminar a mensagem do reconhecimento da diversidade e das inúmeras formas de representação são objetivos que são cumpridos com naturalidade pela atração.

Convidada Preta Gil e elenco do programa na segunda temporada (Fonte: Na TV).
Uma das partes mais legais é a que ele interage com a plateia. Sempre com o humor exaltadíssimo, Ferdinando pede salvas de pintas e amor que garantem a gargalhada de todos. As perguntas aos convidados são descontraídas e brincam com o universo gay trazendo sempre a felicidade do grupo LGBT à telinha. Por exemplo, no quadro "Quem quer se montar" é escolhido alguém que queira se transformar em drag queen. 

Assim, toda a exuberância e a graciosidade desta parcela da sociedade que constantemente é silenciada ou sofre por distorções em muitos programas brasileiros, recebe uma participação interessante nesta produção. É válido lembrar que o objetivo do "Ferdinando Show" não é promover discussões relevantes que aclamem as necessidades da população LGBT, mas sim harmonizar e transmitir a mensagem do amor à sociedade, que violenta diariamente esse indivíduos. 

Se vocês estiver mal ou recaído por algum motivo que o desapontou, não fique assim, assista este programa, e aposto a você que risadas e muita gargalhada virão para animar seu dia. É uma pena que ele é da TV fechada, pois, seria muito bom vê-lo em rede aberta, para que esta alegria pudesse chegar a mais casas brasileiras. Além de entreter o público, coloca em pauta a representatividade dos homossexuais ou quaisquer membros da população LGBT. Colorido, divertidíssimo e super para cima, "Ferdinando Show" é um dos humorísticos mais engraçados, assim como outras produções da Multishow, boas opções para rir muito, seja sozinho, com os amigos ou com a família.


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Reflexão - A sutileza que se faz intensamente presente

Há muito que quero discorrer aqui no Blog sobre este assunto que é tema do texto reflexivo de hoje. Somente com o título vocês já sabem do que falarei? Bem, talvez fique difícil, mas a tarefa de interpretação é muito fácil e vocês captarão a mensagem que aqui quero transmitir com tranquilidade. Espero de coração que saibam evidenciar as palavras que serão escritas com pertinência, atenção e que as guardem consigo.

Foto de paisagem natural do estado de Minas Gerais (Foto por Daniela Figueredo).

Nossa rotina cansativa e desgastante nos faz vivermos em constante automatização. Despertador, olhos abertos já cansados de uma noite mal aproveitada de descanso devido ao árduo trabalho do dia que se passara demoradamente. Ao se levantar, notamos que o nosso corpo assim como a mente já estão debatidos, atordoados e talvez, quem saiba, com medo do dia que está por vir. Mas, medo de quê?! provavelmente estejam se perguntando, talvez medo das consequências de mais um dia de trabalho que cansa pesadamente a alma e a integridade psico-física do ser.

Quando, no carro, a situação caótica do trânsito se faz presente, a cabeça entra em um diário colapso, sons irritantes entram e saem do sistema auditivo sem mesmo o ouvido ter percebido o ruído. Algo de tão costumeiro que seja que adormece a sensibilidade do órgão, provocando surdeza aos problemas da sociedade contemporânea. 

Mas, o que quero chegar com este início de rotina de uma pessoa que possivelmente mora em um grande centro urbano? Podemos transpor a ideia de rotina a todas as pessoas, que vivem em lugares distintos, em variadas localidades. Pretendo com este texto dar atenção ao que se encontra em nossa volta, no que tange à natureza, ou eventos naturais que ocorrem diariamente sem que percebemos a graciosidade e beleza em que os mesmos promovem.

É possível retirarmos desses elementos: céu, paisagens naturais, o amanhecer, o crepúsculo, as nuvens, a noite, enfim, de tudo isso podemos tirar paz. Sim, uma paz abstrata, que nos faz amenizarmos nossas tensões e angústias acumuladas e espairecermos nossa mente. Precisa-se que o homem moderno saiba conduzir sua vida em consonância à busca de saúde tanto para seu corpo quanto para sua alma. 

Nada como a apreciação de um pôr do sol seja entre altos e opressores prédios de concretos, em horizontes sem fim de litorais, ou mesmo entre as pequenas montanhas do campo. Essa apreciação é gratuita, não requer capital aplicado, e nos faz bem, basta querermos. Ao olhar, não mire simplesmente seus olhos ao evento e deixe sua mente retraída, é preciso que haja uma abertura. Abertura de sua mente ao esquecimento dos distúrbios da vida atribulada e cheia de problemas. Um entorpecimento mental capaz de gerar paz e harmonia em seu ânimo.

Procure fazer sempre isso, quando possível, passo algum tempo admirando e apreciando eventos como esse. Proporciona-me paz, causa-me tranquilidade para o distanciamento das crueldades das quais entro em contato todos os dias.


Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Rio 2016 - Da periferia ao pódio olímpico

Rafaela Silva com a medalha de ouro conquistada nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro (Fonte: Pure People).

É com grande satisfação que escrevo aqui no blog sobre a conquista desta grande e batalhadora mulher. Negra, advinda da periferia, comunidade de Cidade de Deus no Rio de Janeiro, Rafaela Silva mostrou para o que veio ao mundo na segunda-feira (8). Ela se tornou a primeira judoca brasileira a ser tanto campeão mundial (2013) quanto campeã olímpica (2016).

Rafaela, que nos jogos olímpicos de 2012, em Londres, sofreu com acusações racistas, superou-se. Nesta edição, lutou com garra e muita força, para silenciar os que a oprimiram, para provar que uma mulher negra pode vencer, e enfrentar tanto as adversidades diárias quanto as competições acirradas promovidas pelo Judô.

Essa medalha de ouro é prova do esforço individual de uma mulher que nasceu em um espaço com ausência de boas condições de vida. Rafaela, é prova viva da superação da assídua violência que mulheres negras da periferia sofrem, de pessoas que encontram obstáculos cruciais para desistência no campo esportivo, de indivíduos que são constantemente oprimidos pela sociedade.

Visualizo as Olimpíadas como uma oportunidade de compartilharmos inúmeros sentimentos, seja entre nós brasileiros, seja conhecendo a história de atletas de outros países e continentes. Acredito que seja uma união mundial, na qual os confrontos são amenizados para dar lugar à junção dos mais dissonantes povos da terra. Aguardo ansiosamente que possamos, ao final dos jogos Rio 2016, enaltecermos relevantes ideais que se passaram neste período.


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Cerimônia de Abertura Rio 2016 - A representatividade américo-latina nos jogos olímpicos

Ocorreu na última sexta-feira (5) no Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, a Cerimônia de Abertura da 31º Olimpíadas. "Rio 2016" é a primeira edição de uma Olimpíadas que acontece no continente americano, uma grande oportunidade de mostrar com maior minúcia as características que representam a América, e principalmente, o Brasil.

Abertura dos jogos de 2016 no Maracanã, Rio de Janeiro (Fonte:Água Branca em Foco).
Em tempos onde se instaura o que para uns seria uma "crise econômica", "crise política" ou mesmo mais uma fase conturbada em que a política brasileira se encontra em um momento de instabilidade, as Olimpíadas é um grande desafio para os brasileiros, e sobretudo, da administração municipal, estadual e federal. Dos dias 3 (porque o futebol se inicia antes da abertura oficial dos jogos)  a 21 de agosto, o Rio de Janeiro será palco do maior evento esportivo a nível mundial e será foco das mídias internacionais espelhadas pelo globo terrestre. Assim como aconteceu com a Cerimônia de Abertura, em que o Brasil se tornou informação de peso em vários jornais do mundo, a exemplo do "Clarin", "The Guardian" e do "The New York Times".

O evento durou mais de três horas e contou com a participação de milhares de artistas, voluntários e pessoas que contribuíram para fazer uma festa que pôde promover representação de histórias e sujeitos que fizeram ou fazem parte do Brasil. Como ocorre nesse momento das Olimpíadas, há uma apresentação elaborada e muito ensaiada para possibilitar um resultado digno e bonito de se ver, até porque os olhos de grande parte do mundo estão voltados para o Brasil neste período.
Logomarca dos jogos (Fonte: G1 Novelas).

A apresentação se inicia representando o início da vida e após isso, direciona-se à história do Brasil. Houve a demonstração dos povos que habitavam o território brasileiro,, das caravelas e dos portugueses entrando em contato com os indígenas. A chegada dos africanos que foram escravizados no período colonial e dos imigrantes árabes e japoneses foi enaltecida nessa primeira parte da demonstração artística. A imagem da cidade, da periferia constitui-se após a narração da história brasileira.

Quanto às participações musicais, Ludmilla, Zeca Pagodinho, Anitta, Gilberto Gil, MC Soffia, Karol Conka, Wilson das Neves e Marcelo D2 fizeram parte da festa. Momentos que se destacaram para mim foi Paulinho da Viola cantando o hino nacional e a representação de Karol Conka e MC Soffria cantando o estilo de música que enaltece o valor da mulher, o feminismo quebrando barreiras e conquistando espaço em um evento mundial. Gisele Bündchen entrou no Maracanã desfilando por todo o estádio ao som de uma das canções brasileiras mais consagradas internacionalmente, "Garota de Ipanema". de Tom Jobim.

É válido destacar toda a diversidade evidenciada a cada momento das apresentações e das atrações da Cerimônia. O Brasil mostrou muito dele, entretanto poderia mostrar mais ainda. Talvez, destacar mais de suas regiões, seu povo, pois, apesar de ser no Rio de Janeiro, as Olimpíadas envolve um país, e este país possuir  nome e é composto por uma grandiosidade de raças e culturas.

A ideia de transmitir a mensagem do cuidado que devemos ter com a natureza e da conscientização quanto aos problemas que o aquecimento global provoca é muito relevante. O fato dos atletas depositarem sementes para futuramente formarem uma floresta na região de Deodoro no Rio, é uma excelente iniciativa idealizada, que confirma o sentido transmitido ao longo do evento sobre a preocupação com o meio ambiente. O desfile das delegações foi diferente das demais edições, mais dinâmico, colorido, esta parte carregou a cara do Brasil. Entrando na frente da delegação do Brasil, a modelo Lea T, mostrou para que veio, sendo a primeira transexual a participar de uma abertura dos jogos olímpicos.

Ficaram encarregados de carregar a tocha até a  pira olímpica, o tenista Gustavo Kuerten (o Guga), a jogadora de basquete Hortência e por último, a pessoa que acendeu a pira, foi Valderlei Cordeiro de Lima, atleta que ficou reconhecido no mundo inteiro após ser impedido de ganhar o ouro no momento da competição nos jogos olímpicos de Atenas, em 2004.

Portanto, tivemos uma abertura composta por grandes novidades, grandes emoções, grandes representatividades. Esconde, é claro, muito das nossas tristezas e mascara alguns graves problemas que ocorrem atualmente. Mas, talvez, em sua essência além de carregar a mensagem da sustentabilidade, já mencionada, permite-nos reconhecer grandezas nacionais e promover um sentimento de esperança, de união e da diversidade que nosso país possui.


Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Dicas - Recomendação de aplicativos



Esse post é destinado àqueles que buscam um localizador móvel eficiente e um aplicativo que coloque o mundo às suas mãos. Refiro-me às aplicações Waze e Google Earth, das quais uso e que desempenham grande utilidades aos que precisam de um GPS e que gostam de navegar pelas regiões de todo mundo somente pelo celular, respectivamente.

Logomarca do Waze (Goon).
A rede social de motoristas bastante difundida e que trago hoje como recomendação aos meus leitores é Waze. Aplicativo que se baseia em um GPS em que o motorista pode interagir com o tradicional sistema de localização. É possível visualizar os outros usuários do sistema e as sinalizações que eles podem emitir para os outros motoristas. Entre os tipos de sinalizações, estão: polícia, acidente e radar.

Assim, além de desempenhar a função de GPS, o Waze ajuda o motorista a se direcionar quando um acidente, por exemplo, possa o impedir de seguir o trajeto que comumente era indicado. Há também a possibilidade de manter contato com os outros motoristas, permitindo vincular-se aos mesmos em uma espécie de amizade virtual. É uma excelente opção para os que estão cansados de procurar por um bom GPS.

Confira os links disponíveis para download:




Logomarca do Earth (Logos).
Desenvolvido pelo Google, o Google Earth que também tem acesso pelo computador, é um aplicativo que apresenta mapas e edificações tanto no plano da segunda dimensão quanto na terceira dimensão. Para os amantes de viagens, conhecer o destino pelo Google Earth se torna muito interessante, pois, se terá uma amostra virtual do local, com proximidade do real que desperta olhares curiosos.

Com muitas opções, a ferramenta se mostra como boa forma de passar o tempo aos que queiram viajar a lugares longínquos sem sair do sofá. Recomendo muito aos que gostam de geografia como eu.

Confira os links disponíveis para download:






Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Divulgação do Livro "Moldando Campeões - O Esporte na Essência"

Capa do livro.
Trouxe hoje na coluna de divulgação de livros uma grande novidade a qual estou compartilhando com vocês somente agora. Há pouco mais de um mês atrás recebi uma proposta de contrato com uma editora do Rio de Janeiro para poder escrever um artigo/capítulo de um livro, participando do projeto como coautor. Primeiramente me veio na cabeça muitos pensamentos, os quais se encontravam dispersos e que se chocavam um no outro. Logo, após muito tempo de conversa com o funcionário da editora, percebi o real significado de tudo o que estava sendo apresentado a minha pessoa naquele momento.

O pouco tempo que me restava para poder pensar sobre o fechamento do contrato e em como falaria aos meus pais sobre o caso, foi crucial. Neste pouco prazo de tempo pensei bastante em tudo o que estava sendo proposto, em todo o meu processo de evolução na escrita ao longo dos meus anos de estudo. Cheguei a conclusão que seria uma ótima oportunidade para me lançar de vez. e de forma mais profissional, na minha carreira como escritor. Assim, assinei meu contrato com a Editora Conquista, e publicarei meu primeiro livro como coautor.

Intitulado "Moldando Campeões - O Esporte na Essência", o livro se constitui por vários capítulos, que foram escritos por autores diferentes, em processo de coautoria. O projeto trará ao leitor várias discussões e questões que se relacionam com o tema esporte. Com uma gama diversificada de escritores, o leitor se deparará com capítulos que fazem apontamentos de vários pontos de vistas. Em meu capítulo escrevi a respeito da importância sociocultural do esporte e da interferência da jornalismo na prática esportiva. 

É uma experiência inovadora e está sendo maravilhosa para mim. O início da realização de um grande sonho meu, que é publicar meu próprio livro. Estou aguardando ansiosamente os desdobramentos que me aguardam após o lançamento oficial, o qual ocorrerá no Rio de Janeiro.  O livro já está em pré-venda, e logo estarei com os meus próprios exemplares para poder vender. Confira abaixo maiores detalhes sobre o lançamento do livro:


Convite para o lançamento.

Haverá também o lançamento durante a 24° Bienal Internacional do Livro de São Paulo, nos dias 26 de agosto a 4 de setembro deste ano. Estarei presente na Bienal e deixarei relatado aqui posteriormente como foi a experiência minha neste que é um dos maiores eventos literários do Brasil chegando a reunir cerca de 700 mil visitantes a cada edição. Então, fiquem ligados no blog! Ah, e quando adquirirem seus exemplares, não esqueçam de deixar registrado aqui no blog a opinião tanto do conjunto geral da obra quanto do artigo em que escrevi.


O meu muito obrigado a todos que me apoiaram nesta iniciativa!


Por Lucas Afonso de Souza.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Especial - 1 Ano Com Lucas Afonso - A arte de compartilhar



Em homenagem ao primeiro ano de atividade do Com Lucas Afonso Blog, dedicarei-me a escrever nesta publicação especial sobre da arte de compartilhar. Este verbo é muito plural em seu significado, pois, podemos compartilhar inúmeras coisas diferentes. Pode-se compartilhar: amor, solidariedade, moradia, informação, serviços, novidade, conversa, enfim, o compartilhar é para mim, uma arte. Arte em que o ser humano pratica o ato de partilhar, isto é, promover uma troca em que se estabelecerá algum tipo de relação. Sendo assim, acredito muito nesta ação do compartilhar, principalmente quando se objetiva promover o bem.

Compartilhar é humano, pode ser benéfico. Se idealizado com coerência, faz bem. Quem se relaciona de alguma forma com a arte e com os inúmeros estilos de se produzir arte, de certa maneira está compartilhando algo. O simples fato de produzir arte depreende em que se compartilha arte. Um músico, cantor, dançarino ou mesmo ator permite com o seu trabalho designar um modo de comunicação que possibilita a quem contempla a arte o ato de compartilhar as emoções e sentimentos emanados no trabalho desenvolvido pelo artista.

As imagens são poderosos elementos que compartilham uma imensidão de informações e sentidos que se permeiam nas dissonantes formas de representação. Sobre a pintura, permite-nos perceber em que os traços de cores apresentados na tela nada mais são do que o resultado de uma obra. Uma obra constituída por um processo de trabalho desempenhado pelo pintor, o qual provavelmente pensou na melhor forma de compartilhar a sua arte com alguém. O mesmo ocorre com o fotógrafo, que exerce um esforço em prol do melhor produto de captação ou que simplesmente registra algum momento, e assim partilha as nuances pensadas, podendo elas ser utilizadas na compreensão da foto.

Mas, algo que se destaca há muito tempo no compartilhar, não desmerecendo as outras artes, é a escrita. Presente há milhares de anos, a escrita é um meio de comunicação, o qual desempenha papel fundamental no compartilhamento de saberes, informações e pormenores dos seres humanos. Ela, muitas vezes utilizada para disseminar a fé, a exemplo do alcorão e da bíblia, mantém uma relação de poder. Possibilita a relação entre autor e escritor que nada mais é formada pelo mecanismo da comunicação, em que um emissor transmite, a priori, uma mensagem para que um receptor a receba. Entretanto, essa relação não se encerra quando o receptor recebe a mensagem, pois, ao compreender o sentido da mesma, este sujeito pode dialogar com autor. 

Assim, aproximando-se com este exemplo de comunicação, o ato de compartilhar também se perfaz por diálogos. Quando alguém compartilha algo, não se objetiva findar-se o conteúdo ali compartilhado, mas sim dar continuidade ao sentido do conteúdo. Destaca-se a essência da arte de compartilhar, que é justamente a ideia de seguimento, de continuação dos pensamentos propostos. Portanto, ao se compartilhar sentidos, concede-se a promoção de ensinamentos que podem ou não fazer com que os indivíduos conheçam, reconheçam ou se reconheçam em discussões que não diz respeitos aos seus ideais. 

Quando eu criei este blog, pensei justamente nessa perspectiva. Meu objetivo ao escrever nesta plataforma é compartilhar: experiências, vivências, opiniões, discussões, pensamentos, angústias que de alguma forma se relacionam a mim. Mas, acima de tudo é estabelecer um diálogo com os leitores, permitir com que eu reconheça visões diferentes das minhas, e com esse estranhamento - também constituinte do processo de compartilhamento -, direcionar-me em uma dialogicidade capaz de mesclar dissonâncias na finalidade de clarear meus pensamentos. De saber me posicionar na situação do outro. Por este motivo que sempre peço na divulgação dos meus posts, que comentem o que publico, pois, assim o compartilhar não ficará apenas na esfera do emissor, mas, passará para a esfera do receptor, resultando-se em um diálogo com possibilidade de se tornar profícuo.


O meu muito obrigado a todos que acreditam em meu trabalho, a todos que acompanham o blog e que torcem por mim. Um grande colar de beijos e muitos abraços a todos!


Pont Scriptium: Não esqueçam dos comentários, se não de nada valeu o propósito deste post (risos).


Por Lucas Afonso de Souza.


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