quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Felicitações de Fim de Ano


Olá queridxs, já se encerra mais um ano, e com isso, mais um período de acontecimentos que são compreendidos em 365 dias. Bons 365 dias foram esses. Fico muitíssimo feliz com tudo que aconteceu comigo neste ano, que com certeza, é o melhor ano da minha vida. Foi em 2016, que iniciei o meu tão desejado curso de graduação em Jornalismo em uma Universidade Federal. Foi em 2016, que conheci pessoas maravilhosas e que tive momentos incríveis ao lado desses serumaninhos lindxs. Foi em 2016, que me tornei uma pessoa mais íntegra, mais coerente ao que penso e fiel aos meus ideais. 

Foi em 2016, que me autoafirmei mais à toda a sociedade conservadora e homofóbica minha homossexualidade, meus sentimentos, o meu eu. Foi em 2016, que concretizei um grande sonho meu, de ter a minha própria produção textual publicada em um livro. Foi em 2016, que fiz viagens espetaculares, conheci culturas, costumes, e sobretudo, valores humanos, e sempre, ao lado de pessoas as quais tenho enorme carinho. Foi em 2016, que passei a lançar olhares dissonantes ao meio que estou inserido, que desconstruí vários dos meus preconceitos. Foi em 2016, que aprendi sobre diversas questões, as quais, hoje, julgo como primordiais para entendermos e discutirmos. 

Enfim, foi neste ano turbulento, polêmico e bafônico, que me deparei com um Lucas Afonso, mais amável, mais crítico, mais sendo ele para ele e para com os outros. Encerro este ano com paz de espírito, bem comigo mesmo. Espero ansiosamente que em 2017, muitas coisas boas possam acontecem não somente a mim, mas a todxs nós. Aspiro por muita paz em nosso mundo, por menos crueldade e desumanidade nas pessoas. Por mais compreensão e discernimento entre nós. Por mais amor, e menos ódio. Por mais cor. Por mais alegria. Por mais momentos simples e sutis que marquem nossas vidas. Por mais viagens. Por mais desconstrução de pensamentos errôneos e preconceituosos. Por mais rolês do bem. Por mais vida. 

Aproveito esta publicação para divulgar minha satisfação com o retorno de visualizações e acessos ao Com Lucas Afonso Blog. Fecho esta publicação com 30 mil acessos (em todo o período no ar), e tenho que agradecer muito à todxs que gostam do que escrevo, que curtam visualizar o blog e meus posts. Minha gratidão à todos os internautas acessantes do CLAB. Valeu muito! Foi por dessa grande ascensão em retorno que iniciarei 2017 com mais animação que estava.

COMUNICADO SOBRE RECESSO




Bom, galerinha, como ocorreu em 2015, neste ano também darei um tempo nas atualizações de posts. Este recesso será para além de descansar, servirá para ter um maior tempo em dedicar em preparar novas publicações e novidades para a temporada do ano de 2017. O Com Lucas Afonso Blog entrará de recesso oficialmente a partir do dia 23 de dezembro de 2016. Comunico que o retorno das atividades está programada para a terça-feira, 24 de janeiro de 2017. Aguardem novidades! Grande abraços à todxs. Alegre Natal e próspero Ano Novo... Boas Festas!


Por Lucas Afonso de Souza.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dicas - Lembrancinhas personalizadas

Banner de divulgação com slogan da marca (Arquivo do Facebook da empresa).

A coluna de dicas hoje será um pouco diferenciada. Minha dica será para os amantes de festas de aniversário, casamento, confraternização e afins, e suas lembrancinhas. Sim, neste post darei uma super recomendação de empresa que produz lembrancinhas personalizadas que irão compor, colorir, enfeitar e aperfeiçoar as festas e comemorações.

Logomarca Sonhey.
Primeiramente, deixo claro que eu adorei o nome da empresa, Sonhey. A denominação possui o objetivo de elucidar a imaginação, a criatividade e os sonhos, trazendo um neologismo muito bem colocado. O "y" pode denotar o diferente, o criativo, imaginado. Como é bom sonhar, imaginar, criar e recriar. Tudo isso está ligado ao propósito da marca Sonhey, que desenvolve e produz lembrancinhas totalmente personalizáveis e extremamente criativas.

Você que está pensando em fazer uma festa de aniversário, seja infantil ou adulta, uma comemoração qualquer, pode contratar os serviços da empresa e encomendar suas lembrancinhas. Os produtos são bem diversificados: copos personalizados, caixinhas, topos de bolos, enfeites, suportes para doces entre outros. 

Segue abaixo algumas fotos que mostram as produções, que são feitas a mão, da Sonhey:


Copo personalizado (Arquivo do Instagram - @sonhey).

Caixinha personalizada com temática natalina (Arquivo do Instagram - @sonhey).

Convite personalizado em caixa com doces (Arquivo do Instagram - @sonhey).

Convite de casamento (Arquivo do Instagram - @sonhey).

Lembrancinhas de aniversário com tema da cidade de Paris (Arquivo do Instagram - @sonhey).

Espero que tenham gostado. Acompanhem os trabalhos da Sonhey  e faça sua encomenda:

Instagram: @sonhey
Contato: (62) 99913-1323.


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Literatura - Resenha do Livro "Moldando Campeões"



Sinopse: Quais as semelhanças entre o esporte e a vida empresarial? Se você acha que a resposta se resume a apenas “querer vencer”, está redondamente enganado. Mas não se preocupe, é para tirar essa e outras dúvidas que o livro Moldando Campeões, da Conquista Editora vai lhe servir. Reunindo artigos de vários profissionais e atletas, o livro é um mix de relatos pessoais e conselhos. Desde como a experiência dos atletas pode ajudar os não-atletas a serem campeões em suas vidas até sobre como a importância da orientação financeira, a preparação mental entre outros cuidados pode ser essencial para equilibrar a balança em direção ao sucesso – independente da área.

O livro aborda temas como cuidados na amamentação; como a infância já nos prepara para a vida dentro e fora do campo; a importância e o futuro do Coaching no Brasil, entre outros; além dos relatos do médico cuja paixão sempre foi o esporte; a nadadora que quebrou dois recordes mundiais por pura teimosia e o escalador que aprendeu “na marra” como ser um campeão (há 4 mil metros de altura). Em um ano que o país está sobre o ar das Olimpíadas e crise político-financeira, nos holofotes e jornais do mundo inteiro; uma obra como essa é mais que um respiro, é o começo de uma solução!



Resenha: O livro Moldando Campeões - O Esporte na Essência é um conjunto de artigos de vários coautores, os quais se encontram em diferentes áreas. Atletas, profissionais de coaching, e no meu caso (sim, eu participei deste livro como coautor), jornalista. Nós, todos, propusemos construir uma obra que contemplasse de certa forma a relevância psicossocial que a prática esportiva possui frente a cada indivíduo.

O futebol, uma das paixões nacionais, emerge-se como um dos esportes mais
difundidos pelo mundo (Imagem: Reprodução / Ariquemes 190).
Quando iniciei a leitura estava bastante ansioso para conhecer o trabalho de cada coautor ali. De ver através do olhar de cada colaborador, como ela ou ele percebia o esporte em sua vida e na vida dos outros. A cada artigo lido eu me deparava com algo diferente. Alguns mais voltados para o aspecto da profissão de coaching ligado ao esporte e bem estar, outros nos processos de construção e constituição de um verdadeiro campeão.

O interessante aqui é justamente depreender a conexão das diferentes abordagens utilizadas para compor um todo que conseguisse transmitir a mensagem que se objetiva. Vejo o esporte como abertura às possibilidades. Como uma ferramenta de humanização a ponto de harmonizar a vida, fruir, extravasar, desafiar, e sobretudo, da confiança em si mesmo. O esporte é muito mais que competição, é vivência humana baseada no movimento do corpo, no aperfeiçoamento de ações que lhe trarão assíduos desafios que o farão, sempre, superar limites. E superar os nossos próprios limites, conquistar nossas próprias metas, é maravilhoso! É sinal de que estamos percorrendo o caminho certo.
O livro lançou em ano de Olimpíadas e relembra os sentidos
dos jogos olímpicos, dos campeões que se envolvem neste
espetáculo. (Imagem: Reprodução / Canal do Ensino).

Na obra encontramos textos que envolvem: as emoções dos que se encontram relacionados ao esporte; da consciência campeã, do bem-estar, da perseverança, das forças, dos desafios. Textos que percorrem diferentes espacialidades, de finanças pessoais à busca pelo autoconhecimento, de dicas para conhecer como se forma a essência de um campeão até relatos pessoais de experiências incríveis com dissonantes esportes e, da luta envolvida pela não desistência dos sonhos que alimentamos até o papel da mídia na disseminação da importância do esporte à sociedade.

Há escritos incríveis neste livro. O texto da Giselle Oliveira, O despertar da consciência campeã, é sensacional. Como profissional que trabalha a consciência e liberdade emocional, a autora traz um texto rico em filosofia de vida, que pode ajudar muitas pessoas a se encontrarem, a identificarem-se como campeãs. E isto é imprescindível. Alimentar mentes que são capazes e dar a elas a percepção necessária para enxergar o que há de bom dentro delas mesmas. Outro destaque, foi o texto Lutando, amando e mamando: bases de hoje para um futuro sustentável da coach de qualidade de vida Melissa Caetano, que diz sobre os primeiros passos na formação de um campeão, do papel da mãe em relação ao filho, da educação envolvida neste processo primordial na vida de cada um.

É desde pequeno que se estabelecem as bases para ser um campeão (Imagem: Reprodução / Curso e Colégio Acesso ).
No meu artigo, intitulado A relevância sociocultural do esporte no Brasil e a ingerência do fazer jornalístico na prática esportiva tratei a respeito tanto da importância constituidora das ações esportivas quanto do papel do jornalismo no elemento social, esporte. Evidencio também que os comunicadores são profissionais que carregarão a tarefa de disseminar e compartilhar os valores das práticas esportivas, de enaltece-los à sociedades. Cito também a ação de reciprocidade entre a tríade: mídia, mercado e esporte. E por último o legado do bem viver deixado por quem pratica e vive o esporte.

Lino Teixeira e Marta Izo, como atletas, trazem em seus textos, Lições que só aprendemos a 4000 m de altitude e Nunca desista de seus sonhos!, respectivamente, ricas experiências pessoais próprias deles que viveram grandes desafios em suas vidas. Lino que escalou a montanha conhecida por Salkantay, na Cordilheira dos Antes, Peru, e superou limites ao estar a 4650 metros de altitude. E, Marta que foi uma das pioneiras brasileiras a atravessar o Canal da Mancha, o qual separa França da Inglaterra e seu trecho possui 34 km de distância, com a temperatura da água entorno de 11 a 17 ºC. Assim, ambos, demonstram-nos a essência da não-desistência e da persistência em confiar em nós mesmos para que possamos consolidar sonhos, vencer limites, e assim, efetivarmos nossa essência campeã.

Confiram abaixo os títulos dos artigos e coautores que fizeram parte desta obra:

Lidando com as emoções: um olhar através do autoconhecimento - André Rosas.
Paixão pelo futebol - Bruno Chagas.
Motivação, determinação, foco e ação - Eduardo Medeiros.
O despertar da consciência campeã - Giselle Oliveira.
As 7 forças de um campeão - Leandro Lima.
Lições que só aprendemos acima de 4000 m de altitude - Lino Teixeira.
A relevância sociocultural do esporte no Brasil e a ingerência do fazer jornalístico na prática esportiva - Lucas Afonso.
Finanças pessoais e o bem-estar de um campeão! - Luciana Pavan.
Nunca desista de seus sonhos - Marta Izo.
Lutando, amando e mamando: bases de hoje para um futuro sustentável - Melissa Caetano.
O esporte nosso de cada dia - Narciso Cardoso.
Vencendo desafios: conquiste sua primeira medalha! - Rosilene Esteves.





Avaliação do blog de "Moldando Campeões - O Esporte na Essência":

Linguagem (geral): 8,5
Ligação entre os artigos: 8,8
Capa: 9,2

Média: 8,8








OBS: Se você estiver interessando em comprar o livro, estou vendendo os meus exemplares a um preço especial. Entre em contato pelo e-mail: lucasafonsosouza@hotmail.com. Garanta já o seu!


Por Lucas Afonso de Souza.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Tecnologia e Sociedade - Você sabe usar bem a Internet?

(Imagem: Reprodução / Freepik).
A rede mundial de computadores, conhecida por Internet é a paixão de milhares ou diria milhões de pessoas pelo mundo inteiro. Com ela é possível realizar diversas atividades, das mais variadas possíveis. Pessoas trabalham, estudam, conversam, jogam, "viajam", socializam, tudo pela internet. Forma-se assim, uma relação íntima entre o homem e esta vasta e universal conexão que o possibilita a execução de muitas ações sem sair do lugar.
É possível destacar inúmeros pontos positivos que a internet pode promover, bem como vários pontos negativos. Há também divergência de gostos quando o assunto se refere aos benefícios que a rede pode trazer ao seres humanos. Muitos defendem e também há outros que criticam, argumentando que com a existência da conexão muitas relações humanas estão sendo destituídas, nesta perspectiva ocorre uma disseminação da virtualização das relações. 

Mas, o ponto central da discussão que almejo fazer hoje se direciona à seguinte questão: você considera que faz um bom uso da internet? Difícil de responder, mas possível de refletir. Levamos em consideração que podemos fazer praticamente tudo por meio da internet. É possível aprender muito com o que está na rede mundial de computadores. As pesquisas acerca dos conteúdos variados nos traz a possibilidade de conhecer muito, de aprender, de estudar, enfim, de retirar várias coisas boas por meio deste tipo de uso.

Em contrapartida, o risco em confiar em tudo que está na internet pode ser prejudicial ao usuário. É necessário saber depreender os portais de acesso, seu histórico, quem publica, se possui caráter jornalístico, se possui confiabilidade entre os demais usuários, uma série de fatores que devem ser considerados quando se faz uma pesquisa em portais eletrônicos.

A portabilidade é algo facilita muito a conexão e compartilhamento
de informações pela internet (Imagem: Reprodução / Imaginie).
A ascensão deste meio de comunicação promove uma nova sociabilidades e modelos comunicacionais na sociedade. Além, é claro, de interferir na produção de conteúdo acadêmico, cultural, artístico e comercial. Estabelece-se novas formas de formar opiniões. Ou seja, muitas coisas mudam com a grande ingerência da internet em nossas vidas.

Saber usar bem a internet é essencial para que não possamos cair nas armadilhas que um mal uso desta tecnologia pode nos possibilitar. É necessário compreender a complexidade estrutural e a diversidade de informações que podemos encontrar na rede. Buscar alternativas de um uso que reflita benefícios para nós mesmos e aos outros também.

Ao fazer um trabalho de cunho acadêmico, utilizar os mecanismos como o Google Acadêmico que nos apresenta produções acadêmicas e científicas acerca dos assuntos de nosso interesse. Uma ótima oportunidade para entrar em contato com a produção dos pesquisadores e poder estudar para realizar um bom trabalho. Já imaginou na quantidade de websites que podemos nos entreter? Portais como Netflix, Wattpad, Spotify, são grandes exemplos de espaços que nos possibilitam o acesso aos conteúdos, de vídeo, livro e áudio, respectivamente. No conhecido e querido Youtube encontramos milhões de vídeos, dos mais variados temas possíveis, podemos buscar algo de nosso interesse, e o melhor, algo que podemos aprender sobre o que estamos assistindo.

As múltiplas redes que se formam conectam culturas, ideais, valores, gostos e interesses.
(Imagem: Reprodução / Guia do Estudante
Relaciona-se aqui também as campanhas disseminadas virtualmente que ajudam entidades, pessoas e organizações pelo mundo. A internet se mostra como uma ferramenta capaz de facilitar o processo das campanhas. Um movimento que vem ganhando destaque no meio social é o ativismo online, que é o ação das pessoas se engajarem em causas sociais e promoverem organização de eventos e manifestações por meio da internet, resultando em muitas vezes em um bom resultado de engajamento e público em prol da causa.

Em meio a tudo que podemos fazer na rede, há atividades e ações que percebemos possuir importância, seja para nós ou aos demais. Fica para nós a escolha de melhor utilizar este meio. De melhor se comunicar por meio dele. De melhor usufrui-lo.


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Literatura - Resenha de "O Pequeno Príncipe"

(Imagem: Reprodução / Saraiva).

Sinopse: Livro de criança? Com certeza.Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi. Como explicar a adoção deste livro por povos tão variados, em tantos países de todos os continentes? Como explicar que ele seja lido sempre por tanto milhões e milhões de pessoas? Como explicar a atualidade deste livro traduzido em oitenta línguas diferentes?

Como compreender que uma história aparentemente tão ingênua seja comovente para tantas pessoas?
O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino.

Sinopse retirada do Skoob


(Imagem: Reprodução / Abril).

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".

Resenha: É interessante observar como a mente de uma criança trata as coisas do mundo. Como uma criança percebe o universo que está a sua volta. O livro O Pequeno Príncipe do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry aborda um olhar sobre a percepção da criança e traz a tona profundas críticas sobre atitudes humanas.

(Imagem: Reprodução / Blogmail).

O narrador é um piloto de avião que inicia a história contando uma inquietação quando criança que ainda se permaneceu em sua fase adulta. Ainda garoto ele havia desenhado uma curiosa ilustração e perguntou a várias pessoas o que era aquilo que havia desenhado. As respostas, em unanimidade, diziam que aquilo era um chapéu. O pequeno se desapontou, pois, ninguém conseguia perceber que na realidade ele havia desenhado uma jiboia engolindo um elefante. Depois de adulto ele resolveu fazer a mesma pergunta para as pessoas a respeito do desenho. E a resposta sempre era a mesma.

(Imagem: Reprodução / O Pequeno Príncipe).



(Imagem: Reprodução / Cultura Mix).
Em uma viagem que estava fazendo, ocorreu uma pane no sistema do avião e fez com que ele pousasse em um deserto. Ele estava no continente africano, mais especificamente, no deserto do Saara. Após um prazo do ocorrido uma voz interrompe o silêncio do local. Era um pequeno menino trajando vestes distintas do comum para sua idade. Os dois começaram a conversar. O piloto resolveu perguntar ao garoto sobre o desenho. O menino naturalmente respondeu que ele não se interessava por uma jiboia engolindo um elefante. O homem se espantou com a perspicácia do menino em depreender subitamente o que era de fato a ilustração que estava em suas mãos.

Foi feito um pedido por parte do pequeno que o piloto desenhasse um carneiro. Após algumas tentativas falhas, o piloto desenhou uma caixa e disse que o animal estaria lá dentro. O menino se encantou com o resultado. A partir daí os dois puderam conhecer mais um do outro. O menino disse que ele viera de um outro planeta. Após algumas falas do mesmo, o adulto pensou que ele poderia estar vindo do asteroide B612.

(Imagem: Reprodução / Clube de Cinema Petrópolis).

Com as narrações do pequeno, ele pôde captar a inteligência e destreza do menino. Primeiramente, o garoto se ateve a contar como era o lugar em que vivia. Era muito pequeno, havia somente uma rosa que ele cuidava com bastante carinho e de quando em quando nascia um baobá - uma árvore que cresce rapidamente -. Levando em consideração que o planeta em que ele vivia era muito pequeno, a possibilidade de um baobá crescer muito naquele lugar acabaria destruindo o lar do menino. Por isso que ele pediu ao piloto que desenhasse um carneiro, para que o animal pudesse comer os pés de baobás ainda pequenos e evitar que um desastre acontecesse.

(Imagem: Reprodução / Hey Kerol).
Algo que o pequeno gostava de fazer era admirar o pôr do sol. E o lugar que ele morava era perfeito para tal feito. Ele conseguia ver o fenômeno natural várias vezes durante o dia. Um privilégio que apenas ele, a rosa e os baobás desfrutavam. Certo dia ele resolve sair para conseguir o carneiro que pudesse acabar com o perigo que os baobás representavam ao seu lar e à flor. Promete à sua rosa que ele voltaria para poder cuidar dela novamente. Parte para sua missão com o coração partido.

Nesta viagem ele passou por vários planetas. Entre as pessoas que ele conheceu estão um rei que governava um planeta muito pequeno e sem outros moradores; um contador de estrelas; um bêbado que bebia para se esquecer que era um bêbado; um acendedor de lampiões; um geógrafo que desconhecia o próprio espaço em que morava, um homem vaidoso e na terra, uma serpente que lhe prometeu através de uma picada o retorno ao planeta que o garoto morava. Assim, o pequeno príncipe enxergou a realidade dos adultos, assustando-se com as atitudes tomadas por eles, pelo egocentrismo e ações supérfluas.

(Imagem: Reprodução / No Meu Mundo).

Com uma narrativa, a priori, voltada para o universo infantil, O Pequeno Príncipe com seu teor filosófico consegue transpor questões importantíssimas a serem pensadas. Demonstra-se na narrativa a visão de mundo das crianças que perde sua sutileza com o passar do tempo, e já na fase adulta, quase não sobra aquela perspicácia e imaginação existente na infância. Eu amei as mensagens que o livro nos passa, cada uma contém em suas entrelinhas sábios pensares sobre a vida humana. É uma obra que apesar da simplicidade da linguagem traz uma grandiosidade em sentidos aos leitores, que é justamente uma das maravilhas que a literatura nos proporciona. Uma super indicação de leitura para todos os públicos!

Capa do livro (Imagem: Reprodução / Amazon).




Avaliação do blog de "O Pequeno Príncipe":


Enredo: 9,5
Linguagem: 9,6
Personagens: 8,8
Criatividade narrativa: 9
Capa: 9

Média: 9,1






Por Lucas Afonso de Souza.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Cinema - Resenha de "Animais Fantásticos e Onde Habitam"

Capa do filme
(Imagem: Rep. / Filmow).
Sinopse: O excêntrico magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova York levando com muito zelo sua preciosa maleta, um objeto mágico onde ele carrega fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-america, que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar todas suas habilidades e conhecimentos para capturar uma variedade de criaturas que acabam fugindo.






Ficha técnica do filme:

Título: Animais Fantásticos e Onde Habitam.
Lançamento: 17 de novembro (Brasil).
Duração: 2h13min.
Direção: David Yates.
Gênero: Fanstasia, Aventura.
Nacionalidade: EUA, Reino Unido.



Confiram acima o trailer do filme e garanta grande ansiedade para assisti-lo (Fonte: Youtube).

Resenha: Como explicar a emoção de uma pessoa que acompanhou toda a série de longa-metragens de uma das sagas mais famosas das telas de cinema, Harry Potter, ao ver uma outra saga se emergindo do mesmo universo mágico e fantástico dos bruxos? Foi incrível a sensação de entrar no cinema depois de alguns anos após o oitavo filme da saga original sabendo que mais uma série de aventuras iriam compor o mundo da magia cinematográfica.

Há grandes novidades quanto as especificidades da bruxaria no filme Animais Fantásticos e Onde Habitam, mas que ainda carrega aquela essência que acompanhamos nas aventuras vividas por Harry Potter, Hermione Granger e Rony Weasley. A principal delas é que a trama é ambientada nos Estados Unidos, mudando assim uma série de informações que conhecíamos do mundo bruxo, que eram oriundos da Inglaterra. 

Protagonista do filme, Newt Scamandar, interpretado por Eddie Redmayne (Imagem: Reprodução / Combo Infinito).

Newt Scamander após chegar a Nova York com sua misteriosa e fantástica maleta provoca uma série de desdobramentos que envolverá o Congresso de Magia dos Estados Unidos. Em sua maleta habita animais mágicos dos mais variados possíveis. Após um incidente, alguns destes seres animalescos fantásticos fogem da maleta e saem pelas ruas novaiorquinas. 

Jacob e Newt se tornam amigos ao decorrer das aventuras
(Imagem: Reprodução / Youtube ).
Nos Estados Unidos, a relação entre bruxos e não-mag (não-mágicos, os trouxas para os ingleses) é bem mais rigorosa. Assim, os bruxos devem manter a maior restrição possível da existência deles aos não-mag para que não haja problemas para ambos os lados. Como uma funcionária do Congresso de Magia dos Estados Unidos,  Porpentina Goldstein flagra Newt com sua maleta e descobre que com a fuga dos animais a segurança dos bruxos estaria fragilizada.

Inicia-se uma intensa e fantástica aventura com o objetivo de capturar essas criaturas fujonas. Personagens como Jacob Kowasky e Queenie Goldstein se juntam a Porpentina e Newt nesta missão. É encantador o entrosamento dessas personagens em cena. Newt, que apriori se apresenta ser um pouco quieto passa a demonstrar, ao longo do filme, um bruxo muito hábil e inteligente. O entrosamento entre Jacob e Queenie é ótimo, e o personagem de Jacob com certeza garante várias momentos de risadas.

A reação do Congresso frente a essa ameaça movimenta a trama. E outros personagens, cada um com seu mistério, nos inquieta a fim de chegar ao final e ver o resultado das ações do longa. Com efeitos muito bem produzidos, exímios personagens e uma ótima fotografia, Animais Fantásticos e Onde Habitam veio para ficar e alimentar os corações dos fãs de Harry Potter. Encante-se, surpreenda e aventure-se neste universo maravilhoso de Animais Fantásticos.

Vale lembrar que Newt Scamander estudou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e criou um forte vínculo com Alvo Dumbledore. Ele escreveu um livro que é um guia sobre os animais que ele capturou ao longo do tempo em sua pesquisa, o qual teve como autor do prefácio o próprio Dumbledore. J. K. Rowling, criadora do mundo fantástico de Harry Potter, publicou o livro Animais Fantásticos e Onde Habitam com o pseudônimo de Newt Scamandar, como se fosse realmente o livro de Newt do filme, que é usado em Hogwarts como uma obra didática pelos estudantes bruxos.

Capa do filme
(Imagem: Reprodução / Adoro Cinema ).;

Avaliação do blog de "Animais Fantásticos e Onde Habitam":

Enredo: 9,1
Personagens: 9,6
Fotografia: 8,9
Criatividade narrativa: 9,3

Média: 9,2




Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Literatura - Resenha do Livro "A Cabana"

Sinopse: A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.



Resenha: Você já se imaginou tendo uma conversa íntima com Deus? Imagine o que iria passar em sua cabeça ao perceber que estaria de fato dialogando com Jesus. Como seria a forma de representação destas divindades celestiais? Bom, essas questões e outras mais são retratadas na obra do escritor William P. Young, intitulada "A Cabana".

Mackenzie Allen Philips possui uma família com sua esposa e mais cinco filhos. Casado com Nan, Mack como é conhecido, é um rapaz tranquilo que teve uma infância não muito agradável por conta de uma relação instável com seu pai.

Após a decisão de sair com as crianças para a cidade de Joseph, juntamente com alguns amigos, uma série de acontecimentos movimentam a vida de Mack, fazendo-o repensar sobre várias questões em sua vida. Eles foram a uma casa próximo a um lago. O que era para ser dias tranquilos de diversão,  risadas e bons momentos, tornou-se um terrível pesadelo na vida de Mackenzie. Uma de suas filhas, Missy, desapareceu após todos irem acudir Josh e Kate que estavam em perigo no lago.

Trecho do livro (Imagem: Reprodução / Pensador).

No trabalho de buscas pela garota os policiais acharam um pequeno objeto que se remetia a um possível autor do crime. Uma pequena joaninha com quatro pontos pretos, estes pontos indicavam o número de vítimas do criminoso, e Missy era a quarta. O desespero de Mack apenas aumentava com o passar das horas. O que ele menos aguardava aconteceu. Acharam o vestido que Missy usava no dia de seu desaparecimento em uma cabana velha. E o pior, ele estava manchado de sangue. 

Iniciou-se um período de tormenta na vida do patriarca. Kate se culpava pelo ocorrido, dizia que se não fosse ela tudo isso não teria acontecido. A vida de Mackenzie não se desenrolava como antes, a falta de Missy o angustiava incessantemente, fazendo-o vivenciar uma grande tristeza. Mas, algo peculiar ocorreu e fez com que Mack voltasse a pensar mais naquele período obscuro de sua vida. Recebera um convite para ir a velha cabana em que encontrou o vestido de sua filha. O pequeno pedaço de papel que continha este convite, estava assinado como "Papai". No bilhete estava escrito:

Mackenzie

Já faz um tempo. Senti sua falta.
Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar.

Papai.

Trecho do livro (Imagem: Reprodução / Contos da Colina).
Ao visualizar este nome Mack se inquietou, pensou que poderia ser alguém brincando com seus sentimentos e sua paciência. Mas, por outro lado, pensou que poderia ser Deus, pois, Nan, sua esposa, como uma mulher muito religiosa, sempre se referia ao ser celestial, com este nome carinhoso, Papai. Mack decidiu então, esperar um momento em que ele não estivesse com sua família para se dirigir à cabana. Inquietava-se em descobrir quem era Papai e se ele teria mesmo uma relação com o desaparecimento de Missy.

Mackenzie pegou o carro de seu melhor amigo emprestado para ir até o lugar. Algo inesperado acontece com ele quando esteve. Poderia ser um sonho, talvez. Talvez uma alucinação que fizera com que ele passasse a dialogar com entes dos quais nunca pensou que conversaria. Mas, tudo parecia real, era sentido por ele de maneira vívida. Mack estava prestes a vivenciar um dos melhores finais de semana da sua vida. Diálogos, ora sérios, ora descontraídos. Deus, Jesus e o Espírito Santo. Em personificações que desconstroem o que pensamos a respeito de suas imagens em nossas cabeças. 

Uma grande oportunidade que Mack obteve em restaurar a sua vida, descobrir-se por meio do olhar divino e depreender várias lições que são passadas ao longo de várias cenas em que o personagem se passa com Deus. A história é narrada por Willie, o melhor amigo de Mack, o qual emprestou o carro para essa grande missão. Assim, após Mackenzie vivenciar tudo o que ele experimentou nesses dias na cabana, Willie se tocou com a narração e deixou a possibilidade de ser um sonho ou imaginação de seu amigo e acreditou nele, acreditou que tudo isso poderia ser verdade.

Trecho do livro (Imagem: Reprodução / Love Stories).

William P. Young escreve com uma maestria sobre algo tão peculiar e complexo. Ele consegue mostrar por meio desta incrível história nuances das quais se processam em reflexões pessoais acerca de nossas atitudes, do que pensamos e acreditamos em nossa vida. "A Cabana" traz uma narrativa engajada, que não se atém a fazer uma idolatração à figura divina. mas sim, uma intensa e profícua reflexão acerca das questões espirituais e humanas. Da forma como nós lidamos com os outros e com nós mesmos. Da forma como nós vivemos. Da maneira como observamos o mundo.





Avaliação do blog de "A Cabana":

Enredo: 9,6
Linguagem: 9,5
Personagens: 8,2
Criatividade narrativa: 9,5
Capa: 9,3

Média: 9,2







Por Lucas Afonso de Souza.



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Divulgação do Livro "Coaches que fazem a diferença - Competência e Resiliência"

Capa do livro.
Com grande alegria que compartilho a vocês mais essa boa notícia. Desde que publiquei meu primeiro artigo no "Moldando Campeões - O Esporte na Essência" pela Conquista Editora, abriu-se possibilidades na minha carreira como escritor e também como jornalista. E uma delas, foi a minha participação no livro "Coaches que fazem a diferença - Competência e Resiliência". 

Este livro também é um conjunto de artigos, compreendendo a contribuição de vários profissionais da área de coaching. Fiquei muito feliz em poder escrever o artigo "A grande lição: vivências fundamentadas no bem estar humano" nesta obra que reúne belos escritos sobre esta prática profissional que ajuda tantas e tantos a se construírem melhor como pessoa e profissionais.

Não posso dar muitos detalhes sobre a obra, prometo em uma futura publicação, como resenha. Deixo aqui o convite para o lançamento do livro que ocorrerá no dia 30 de novembro, às 19 horas, na Livraria da Travessa, Avenida das Américas, Barra da Tijuca - Rio de Janeiro. Infelizmente não poderei comparecer ao evento, mas quem estiver próximo e quiser conferir mais essa belíssima produção distribuída por esta editora que tenho grande admiração, sintam-se convidados.




Por Lucas Afonso de Souza.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Diário de Viagem - O Sertão encantado

O Sertão encantado e toda a sua maestria... 
Mais um passeio que deixou belas lembranças. Hoje, no "Diário de Viagem" falarei um pouco da minha experiência na viagem que fiz pela Universidade para o norte do estado de Goiás, mais precisamente, para a região da Chapada dos Veadeiros. Fomos em pouquíssimas pessoas, apenas cinco mais o motorista, em uma van, com destino à comunidade do Sertão, no município de Alto Paraíso de Goiás. O objetivo da viagem foi desenvolver um projeto de extensão que a Universidade possui com a comunidade, gravando materiais sobre a região para um webjornal que produzimos e também, cobrir uma celebração religiosa da comunidade.

A paisagem é de vislumbrar qualquer olhar!
Salto de 80 metros em uma das trilhas
do Parque Nacional.
Pensei muito em como era lá, como iria conversar com as pessoas, como elas nos tratariam. Foram mais de 400 km percorridos da capital goiana até o Sertão encantado. Quando tivemos nosso primeiro contato com a paisagem de lá, a admiração era visível aos olhos dos viajantes. Era uma terça-feira, à tarde, quando chegamos na casa de uma das professoras da escola da comunidade do Sertão. Ela nos passou algumas informações, ficaríamos hospedados em casas de moradores da comunidade. E já no primeiro dia, durante a noite, fomos à capela onde havia uma celebração. O mais interessante, bem próximas, estavam duas igrejas de distintas religiões. Um diálogo religioso em meio ao encanto do Sertão.

Logo que amanheceu, fomos ao trabalho. Faríamos uma cobertura dos eventos do dia naquela comunidade. Terra de povo simples e humilde, de coração grande e receptivo. Fotografamos, entrevistamos moradores e envolvidos no evento religioso, e sobretudo, conhecemos histórias. Histórias de vidas, de pessoas simples, que buscam na vida do sertão, sentidos. O abraço acolhedor, olhos ávidos e curiosos ao ver as câmeras. Pessoas que pelas coisas simples, vivem bem, sorridentes. Os registros não ficaram somente nos materiais gravados pelos equipamentos de produção, todavia, em nossas memórias. 

Esta natureza que consegue sempre me
surpreender com sua grandiosidade em beleza
e cores.
Decidimos, no último dia, visitar o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros no distrito de São Jorge, há pouco mais de 50 km de onde estávamos. Iríamos percorrer uma trilha pelo cerrado goiano. Bem, o que falar desse lugar? O encantamento e vislumbre ao olhar as maravilhas que constituem uma bela porção de verde é esplêndido. Percorremos, à pé, cerca de 10 km, com paisagens e vistas exuberantes da grandiosidade do bioma Cerrado. Foi muito rica a experiência de se aproximar mais da natureza que constitui o estado em que vivo. Belas e altas cachoeiras complementam o lindíssima composição da natureza que a Chapada dos Veadeiros propicia. 

Fica uma super dica de passeio à tod@s que amam respirar ares puros e vivenciar altas aventuras. Segue o link do website do Parque, e aproveite para conhecer um pouco mais desse lugar maravilhoso: Chapada dos Veadeiros


Por Lucas Afonso de Souza.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Reflexão - A profunda angústia

(Imagem: Reprodução / PSOL).
É meu dever de me posicionar neste espaço que utilizo para a promoção de debates e discussões. Então, como muitos já sabem ocorre um processo de tramitação, com próxima fase no Senado, para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, reconhecida como PEC 55 no Senado. A mesma que estabelece um limite de investimento em setores bases da sociedade como a saúde e a educação, um congelamento que prevê cortes nessas áreas no período de 20 anos.

Por conta disso, instituições públicas de ensino, estudantes, técnicos administrativos e docentes vêm se posicionando e se manifestando contra a aprovação desta PEC. De fato, esta proposta significa um grande retrocesso na sociedade brasileira e que com o passar dos tempos pode causar danos estrondosos a grande parte da população, até porque ela pode interferir no salário mínimo e na qualidade de vida das pessoas. Mais uma vez os desfavorecidos economicamente se encontram à mercê das ações dos políticos. 

A PEC é uma afronta aos direitos mais básicos da sociedade (Imagem: Reprodução / APP).

Nos deparamos com um governo ilegítimo almejando praticar ações ilegítimas que ferem a Constituição de 1988. São milhões de pessoas que serão afetadas caso haja a aprovação da PEC 55. Além da atual geração de estudantes, várias outras que virão também viverão uma situação bastante delicada no que tange à realidade vivenciada nas instituições federais de ensino. A educação e a saúde serão vítimas de um arrombo histórico. Nos encontraremos em uma realidade de depravação da qualidade do serviço público após alguns anos de redução dos gastos em áreas essenciais para todxs.

Entram em confluência nesta conjuntura outras ações do governo golpista que também causam uma preconização na qualidade do ensino e em suas especificidades. Incluem-se aí as propostas do Novo Ensino Médio, que prevê mudanças na dinâmica do EM e a não-obrigatoriedade do curso de disciplinas, que para mim são primordiais, como Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física e também, a Escola Sem Partido, a qual propõem o não posicionamento ideológico dos docentes em salas de aulas, propiciando uma dinâmica pedagógica sem aprofundamento crítico e sem a contribuição ideológica do educador no processo de aprendizagem dos discentes. 

As recentes ocupações realizadas em grande parte do país, principalmente no estado do Paraná com mais de 800 escolas ocupadas, demonstram a força e pressão dos estudantes frente às ações do Estado. Os jovens estão mostrando ao país e ao mundo a capacidade que eles possuem de se apropriar do espaço público e de buscar direitos fundamentais à uma vida digna. Manifestações como as que ocorrem por meio de ocupações nos apresentam sentidos peculiares da ação do povo quando o Estado passa a agir através de noções opressoras e desleais para com a sociedade. A democracia se constitui justamente deste tipo de movimento, deste tipo de contra-hegemonia. E eu acredito veementemente que podemos vencer essa, aliás, somos vencedores a cada dia de resistência, perseverança e luta. 

Não é segredo que estou profundamente angustiado com toda essa situação. Perceber que vivemos em um governo "democrático" que realiza aumentos para o setor judiciário, permanece com as, extremamente, desnecessárias regalias dos parlamentares, e que dissemina ideologias opressoras que prejudicam minorias sociais assiduamente.

Vote contra a PEC 55 (Imagem: Reprodução / Sintef-GO).
Recentemente um jovem foi assassinado pelo próprio pai na cidade em que estudo, Goiânia. O pai era contra o envolvimento do jovem com o movimento de ocupação da Universidade Federal de Goiás. Eles brigaram, resultando em uma fatalidade cruel. Mais uma vítima da ausência de humanidade nas pessoas. E o pior, não foi a PM a protagonista desta morte, mas sim, o próprio pai.

O dia sempre é o hoje. Que possamos lutar como nunca pensamos que lutaríamos. Que a resistência se permaneça. E que haja sempre voz para gritar e defender os nossos direitos.


Por Lucas Afonso de Souza.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Séries - Resenha de "The Big Bang Theory"

Principais personagens do seriado. (Imagem: Reprodução / The Big Bang Theory)

A primeira vez que ouvi falar de The Big Bang Theory foi quando meu primo a recomendou para mim e disse que eu me parecia com o Sheldon (um dos personagens). Aquilo, confesso, despertou-me curiosidade, e assim, logo depois da recomendação passei a procurar saber mais do seriado e até a realizar o download de nove temporadas para assistir futuramente. Já tinha visto a propaganda dela no SBT, mas transmitia em um horário ruim, o que me fez não assisti-la pela TV.
Raj, Pennie, Sheldon, Leonard e Howard, da esquerda para direita.
(Imagem: Reprodução / Presto)
O grupo de jovens geeks Leonard Hofstadter, Sheldon Cooper, Howard Wolowitz e Rajesh Koothrappali e mais a garçente Pennie são os protagonistas desta série, que é muito engraçada e, na minha opinião, uma das melhores produções televisivas de comédia de todos os tempos. Ela é dirigida por Mark Cendrowski e produzida por Chuck Lorre, Bill Prady, Steven Molaro e Faye Oshima Belyeu. Uma equipe muito bem preparada e profissional que proporciona uma comédia extremamente inteligente e interessante aos telespectadores. 

Os jovens nerds são cientistas, Sheldon é físico teórico, Leonard é físico experimental, Howard é engenheiro aeroespacial e Raj é um astrofísico. Muitos dos episódios gira em torno de assuntos científicos, os diálogos cômicos se embasam em temáticas científicas ou mesmo do mundos das HQs e de super heróis, que também é o forte desta turma de nerds. Cada personagem possui uma personalidade característica que traz um humor ao seriado.

Sheldon é muito inteligente e extremamente organizado, sistemático e perfeccionista, ele, muitas vezes, se passa como alguém superior aos demais e gosta de explicar a origem de tudo. Pode-se dizer que muitos dos episódios são centrados na figura de Sheldon, seu apartamento é o cenário mais recorrente na série. Leonard mora com o físico teórico, e sempre os outros dois amigos, Howard e Raj, vão para o apartamento de Sheldon para se encontrarem e comerem com eles.

Para mim esta é uma das melhores fotos do elenco. Ficou um máximo! (Imagem: Reprodução / Kboing).

Leonard é um rapaz mais tranquilo que Sheldon quanto os assuntos relacionados à física. É mais despojado que os demais, e começa um relacionamento com a nova vizinha, Pennie, a qual mora em frente ao apartamento do Cooper. A relação dessas duas personagens é fantástica, ambas são muito engraçadas, e se tornam um casal querido pelos fãs. Mas, muitos acontecimentos dificultam a união dos dois. Howard é um judeu, aficionado por mulheres, o que mais se perde em devaneios por causa delas. Raj, indiano, não consegue falar com mulheres sóbrio, e para isso, o álcool é um grande aliado, garantindo também altas risadas nas cenas dele bêbado.

No decorrer das temporadas há a passagem e a permanência de outras personagens que sempre trazem algo de diferente ou semelhante, mas que resultam em engraçadíssimas participações no programa de TV. Curto muito assistir The Big Bang Theory, é uma série alegre, interessante, que nos faz aprender, pois, a todo o tempo, as personagens estão discutindo sobre assuntos reais que acabam nos ensinando sobre algo. E, não precisa de gostar de física para gostar de TBBT, eu mesmo sou a prova real disso.

Espero que tenham gostado da resenha. Se alguém já assistiu, comente abaixo do post a opinião a respeito do seriado. Aguardo os comentários, tenham a tod@s um excelente dia! Abraços...


Por Lucas Afonso de Souza.


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